Pular para o conteúdo
Transparência

Campanha de Iunes, reeleito em Corumbá, recebeu doações de réu da Lama Asfáltica

Reeleito prefeito de Corumbá, Marcelo Iunes (PSDB) recebeu R$ 100 mil de doação para sua campanha do empresário Antonio Celso Cortez, réu na Operação Lama Asfáltica e investigado na Vostok. Os dados constam no sistema DivulgaCand Contas (Divulgação de Candidaturas e Contas), do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Cortez foi o 17º maior doador a campanhas […]
Arquivo -
O prefeito de Corumbá
O prefeito de Corumbá

Reeleito prefeito de Corumbá, Marcelo Iunes () recebeu R$ 100 mil de doação para sua campanha do empresário Antonio Celso Cortez, réu na Operação Lama Asfáltica e investigado na Vostok. Os dados constam no sistema DivulgaCand Contas (Divulgação de Candidaturas e Contas), do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Cortez foi o 17º maior doador a campanhas eleitorais de 2020 em todo o . Ele também repassou dinheiro para outros candidatos a prefeito e a vereador.

A campanha de Iunes custou R$ 488,8 mil. Isso significa que cada um dos 21.208 votos que recebeu custou R$ 23,05.

Contando a doação de Cortez, o tucano recebeu R$ 190,7 mil. O vice-prefeito eleito, Dirceu Miguéis (PP), investiu R$ 75 mil. O empresário Antonio Roberto Gazin, sócio do Grupo Gazin, repassou R$ 30 mil.

Secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Sustentável, Luciano Leite doou R$ 5 mil. O mesmo valor foi repassado pelo chefe de gabinete de Iunes, Élbio Mendonça. O próprio Iunes investiu R$ 4,2 mil na campanha.

Operação Offset

O tucano é investigado no âmbito da Operação Offset, da PF (). Na primeira fase, em outubro, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Federal de Corumbá, em e Corumbá. Entre os alvos estavam Márcio Iunes, irmão do prefeito e ex-nomeado de Reinaldo Azambuja (PSDB), além do secretário de Infraestrutura de Corumbá, Ricardo Campos Ametlla, e de Edson Panes de Oliveira Filho, ex-secretário de Segurança Pública, todos em Corumbá.

Na segunda etapa, às véspera da eleição, a PF foi à casa de Iunes. Outros alvos de mandado foram a Secretaria Especial de Cidadania, em que a esposa de Iunes está lotada; um apartamento na região central de Corumbá; a empresa J.B.A Iunes (José Batista Aguilar Iunes), mais conhecida como Citolab Laboratórios, pertencente ao irmão do prefeito.

Os mandados foram expedidos pelo (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) e segue em investigação em sigilo absoluto, razão pela qual a polícia não deu mais informações.

Questionado, o prefeito declarou na época que a nova fase estava relacionada ao laboratório Citolab. “Não aconteceu nada. Não, não, é investigação do laboratório. E minha esposa era dona do laboratório e eles estão vendo documentação”, respondeu Iunes a uma pessoa que o filmava pelo celular.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

CMN amplia uso de fundos de investimento em financiamento sustentável

Calderano e Takahashi vão às quartas em etapa da Copa do Mundo

Perseguição em Campo Grande termina com apreensão de uma tonelada de maconha

Glauber Braga encerra greve de fome após acordo com Hugo Motta

Notícias mais lidas agora

Em 10 dias, quatro mulheres foram esfaqueadas por ex-companheiros em MS

pupy elefanta posto de gasolina 2

Viaja deitada? 8 fatos sobre Pupy, a elefanta que parou em posto de gasolina em MS

Semana Santa: Confissões, jejum e fé renovam a caminhada espiritual dos fiéis

Taboão Magnus

Serc/UCDB perde para Taboão Magnus e se complica na Supercopa Feminina de Futsal

Últimas Notícias

Esportes

Cruzeiro supera Inter para assumir vice-liderança do BR feminino

A vitória do Cruzeiro começou a ser construída ainda no primeiro tempo

Polícia

Jovem fica em estado grave ao ser esfaqueado durante briga por dívida

Discussão por causa de uma dívida de R$ 50

Esportes

Corinthians demite o técnico argentino Ramón Díaz

Foi sacramentada após a derrota de 2 a 0

Polícia

Foragido é preso por descumprir semiaberto e romper tornozeleira

No distrito de Nova Itamarati