Reforma do Morenão deve custar R$ 4 milhões e projeto será feito pela UFMS

O Governo do Estado e a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) se reuniram para definir o projeto para a revitalização do Estádio Pedro Pedrossian, o famoso Morenão. A obra emergencial é estimada em R$ 4 milhões e será licitada e executada pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), cabendo à UFMS […]

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Estádio Morenão (Foto: Cléber Gellio/Arquivo Midiamax)
Estádio Morenão (Foto: Cléber Gellio/Arquivo Midiamax)

O Governo do Estado e a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) se reuniram para definir o projeto para a revitalização do Estádio Pedro Pedrossian, o famoso Morenão. A obra emergencial é estimada em R$ 4 milhões e será licitada e executada pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), cabendo à UFMS a realização do projeto técnico.

A primeira fase de obras deve atender a exigências do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) para liberar o estádio para o Campeonato Estadual de 2020. O Governo de MS formalizou proposta para investir recursos próprios na restauração da praça de esportes, com verba do Fundo Estadual de Defesa do Consumidor.

O superintendente do Procon, Marcelo Salomão, afirma que o uso do dinheiro do fundo para as obras no Morenão é um meio legal, considerando que existe uma relação de consumo por parte do público-torcedor e o estádio, objeto do projeto a ser financiado. Ele adiantou que a liberação do valor a ser aplicado, a ser definido após a elaboração do projeto de restauração, depende de aprovação do Conselho Estadual do órgão, do qual faz parte o MPE.

Para o promotor Luiz Eduardo Almeida, que determinou a interdição do estádio, com base em laudo apontando riscos de grau médio em sua estrutura, a solução encontrada para investir na reforma do Morenão “é extremamente positiva”. O secretário Carlos Alberto Assis destacou durante a reunião que o Governo pretende transformar o estádio, numa segunda etapa, em uma arena moderna para grandes eventos esportivos e entretenimento. Assis observou que esse projeto deverá ser viabilizado por meio de parcerias com a iniciativa privada.

O reitor da UFMS, Marcelo Turine, explicou que a instituição não tem recursos em seu orçamento para custear sozinha a recuperação da praça esportiva. Por isso, a UFMS fará o projeto técnico, que será elaborado por engenheiros da universidade e tem previsão de término em 60 dias. A Agesul será convidada a integrar essa equipe para alinhamento nos detalhamentos e adequações previstos na obra.

A restauração do estádio consistirá na recuperação hidráulica e elétrica, além de garantir maior acessibilidade e segurança. Está previsto também a instalação de um novo placar eletrônico. “Será um ganho muito grande para o esporte e para Campo Grande”, disse o secretário Carlos Alberto Assis.

(Com informações do Governo de MS)