Major expulso da PM é condenado a 15 anos por lavagem de dinheiro e 17 são absolvidos
Expulso da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) 22 anos após ser preso por tráfico de drogas, o ex-major Sérgio Roberto de Carvalho foi condenado a mais 15 anos, 3 meses e 21 dias de prisão por lavagem de dinheiro pela 3ª Vara Federal de Campo Grande, segundo sentença do juiz federal Bruno […]
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Expulso da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) 22 anos após ser preso por tráfico de drogas, o ex-major Sérgio Roberto de Carvalho foi condenado a mais 15 anos, 3 meses e 21 dias de prisão por lavagem de dinheiro pela 3ª Vara Federal de Campo Grande, segundo sentença do juiz federal Bruno Cézar da Cunha Teixeira publicada no diário oficial do órgão desta quinta-feira (4).
Outros 17 réus foram absolvidos na ação porque o suposto crime imputado a eles não constitui infração penal. Segundo as investigações, os réus teriam usado sob o comando do ex-major empresas de fachada para movimentar apenas entre os anos de 2002 e 2006 mais de R$ 100 milhões.
Carvalho era responsável por operações fraudulentas para ficar com a herança de Olympio José Alves, um milionário que vivia em São Paulo e morreu em 2005, deixando sem herdeiros uma fortuna estimada em mais de R$ 100 milhões. Além da prisão, o ex-major terá que pagar uma multa de mais de R$ 70 mil, “tendo em vista que, conforme apurado nos autos, o réu detém a propriedade de fato de empresas e imóveis, movimentando altíssimas somas em dinheiro”, diz a sentença.
A denúncia aponta que uma usina de açúcar e álcool e uma transportadora teriam sido compradas para fraudar o espólio do milionário. O ex-major teria conseguido se apossar de R$ 3,9 milhões em 2007, escondendo os valores com várias pessoas para dificultar o rastreamento.
Na época da deflagração da Operação Vitruviano, em 2010, a Polícia Federal informou que teria 17 inquéritos instaurados para apurar crimes cometidos pelo ex-major. Entre eles lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, contrabando, tráfico de drogas, exploração de jogos de azar, estelionato, entre outros, registrados desde a década de 1980.
O então conhecido como major Carvalho foi preso pela primeira vez em 1997, quando já estava na reserva, ou seja, não estava na ativa quando cometeu o crime. A Justiça entendeu que este é um motivo plausível para o ex-militar continuar a receber sua aposentadoria, que atualmente é de R$ 11,1 mil, mais um adicional que consta como remuneração eventual de R$ 200. A carreira de Carvalho durou 16 anos, já que ingressou na PM em 25 de janeiro de 1980 e se aposentou em 28 de maio de 1996.
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