Diferente do informado anteriormente em matéria publicada na segunda-feira (12), o repasse de R$ 1,2 bilhão feito em 2018 e 2019 pelo Ministério da Saúde atendeu todo o Mato Grosso do Sul, e não apenas a Santa Casa de Campo Grande.

Os valores são referentes ao teto MAC (Média e Alta Complexidade), que inclui apenas o atendimento em hospitais e unidades avançadas em casos mais graves. Somando todos os repasses federais, estaduais e municipais, a Santa Casa fechou em julho contrato para receber anualmente R$ 294.822.131,14.

A gestora da Santa Casa, a ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande), que também administra em prédio anexo ao Hospital do Trauma, também pode receber em breve mais R$ 57,6 milhões por ano para custeio da nova unidade, já que o MPF (Ministério Público Federal) ajuizou ação cobrando tal valor da União.

De acordo com a promotoria, em negociações feitas antes de 2019, foi prometido o repasse mensal de R$ 6 milhões para a operacionalização do hospital, entretanto o contrato fechado foi de apenas R$ 1,1 milhão/mês. Assim, o MPF cobra na Justiça o acréscimo do valor de R$ 4,8 milhões.

O Ministério da Saúde afirmou que ainda não foi notificado sobre a ação, mas que vem realizando em dia todos seus repasses, acrescentando ainda que destinou R$ 6,9 milhões para construção do Hospital do Trauma, e quantia igual para equipar o local, além de R$ 21 milhões anualmente à Santa Casa por oferecer atendimento 24h, outros R$ 18 milhões por “produção hospitalar” e R$ 4,7 milhões da Rede Cegonha.

(Texto editado às 14h35 de 13 de agosto de 2019, para correção de informações às quais a reportagem teve acesso após a publicação inicial. Com transparência, o Jornal Midiamax reforça seu compromisso com a qualidade e credibilidade jornalística).

A matéria original também com as informações corrigidas está disponível neste link: Após cobrança do MPF, Ministério diz que já pagou R$ 1,2 bi para todo o MS