Queda de repasses e inadimplência são fatores que justificam a redução de 30%, determinada nesta quinta-feira (8), nas despesas da Prefeitura de Campo Grande, de acordo com o prefeito Marquinhos Trad (PSD).  Ao Jornal Midiamax, ele afirmou que a crise financeira não atingirá os salários, nem ‘facão’ no quadro de servidores está cogitado.

O chefe do Executivo municipal voltou a reclamar da redução no repasse de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), que é arrecadado pelo Governo de Mato Grosso do Sul. ‘Houve queda de quase 8% em seis anos’. Hoje, o percentual enviado para a cidade é 18%, enquanto na gestão do ex-prefeito Nelson Trad Filho, chegou a ser 25%.

A crise que atinge o município é reflexo também da dificuldade financeira enfrentada pelos contribuintes. Segundo o chefe do Executivo municipal, a inadimplência com o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) chega a 45% em Campo Grande.

Projetada em 30%, a redução inclui de gastos com publicidade até despesas com contas de água, telefone e luz. A estimativa, ainda de acordo com o prefeito, é de economia de R$ 700 mil a R$ 800 mil por mês com as reduções previstas. As secretarias e órgãos municipais terão de informar suas metas até 31 de agosto deste mês.