Pular para o conteúdo
Transparência

Marquinhos lista irregularidades e diz que pode rescindir contrato com Flexpark

Empresa acusada de ter dívida milionária culpou falta de reajuste por atraso
Arquivo -

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) afirmou nesta sexta-feira (15) que pode rescindir o contrato com a concessionária do estacionamento rotativo de , a , pela ausência do cumprimento de cláusulas.

“Existe um contrato que têm regras, tem cláusulas”, disse Marquinhos. “Todo contrato é assim, e aqueles que não cumprem, têm algumas cláusulas cuja consequência é a rescisão, e essa é uma delas”, pontuou.

A Prefeitura cobra o pagamento de R$ 2,8 milhões que alega que a empresa teria deixado de repassar com os lucros da concessão. “O contrato prevê o pagamento, eles não pagaram, nós estamos dando eles um prazo sob pena de nós tomarmos as providências necessárias”, alertou o prefeito.

Questionado sobre qual seria o prazo, Marquinhos disse que a questão cabe à Agereg (Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos). De acordo com o prefeito, há outras irregularidades que permitiriam a rescisão.

Entre as os problemas, estaria a falta de melhorias no sistema de estacionamento, o baixo número de fiscais, e a tentativa da empresa de instituir cobrança aos sábados. “Essas irregularidades também poderiam levar à rescisão, mas delongam um tempo maior de prazo de resposta”, afirmou.

Marquinhos informou que, caso o contrato com a Flexpark seja rescindido, será aberta nova licitação para as empresas que tem “vontade de explorar esse serviço”. O prefeito afirmou ainda que houve consulta pública com comerciantes e usuários que houvesse um horário determinado para rotatividade.

Flexpark culpa falta de reajuste por atraso

A Flexpark, por meio de sua assessoria, informou que pretende pagar a dívida de R$ 2,8 milhões constatadas pela Agereg ainda nesta sexta-feira. A empresa culpa a Prefeitura pelos atrasos.

A empresa alega que ficou “impossibilitada de pagar, pois a Agetran (Agência Municipal de Trânsito) está executando várias multas pelo mesmo fato gerador, o que é indevido e está sendo discutido judicialmente”.

A Flexpark ainda justificou os atrasos por conta da “ausência injustificada de reajuste da tarifa, que nunca ocorreu conforme o contrato, o que tem penalizado a concessionária”.

Questionada sobre possível rescisão do contrato com a Prefeitura, a concessionária se limitou a informar que “a Metropark [nome jurídico da empresa] tem cumprido o contrato em sua visão”.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Durante chuva forte em Campo Grande, asfalto cede e abre ‘cratera’ na Avenida Mato Grosso

Bebê que teve 90% do corpo queimado após chapa de bife explodir morre na Santa Casa

Com alerta em todo o Estado, chuva forte atinge Campo Grande e deixa ruas alagadas

Tatuador que ficou cego após ser atingido por soda cáustica é preso por violência doméstica

Notícias mais lidas agora

Menino de 4 anos morre após tomar remédio controlado do pai em Campo Grande

Pedágios

Pedágio em rodovias da região leste de MS fica 4,83% mais caro a partir do dia 11 de fevereiro

Vítimas temem suposta pressão para abafar denúncias contra ‘fotógrafo de ricos’ em Campo Grande

Morto por engano: Trabalhador de usina foi executado a tiros no lugar do filho em MS

Últimas Notícias

Política

‘CPI do Consórcio Guaicurus’ chega a 10 assinaturas e já pode tramitar na Câmara

Presidente da Câmara, Papy (PSDB) não assinou pedido da CPI após defender mais dinheiro público para empresas de ônibus em Campo Grande

Cotidiano

Decisão de Trump de taxar aço pode afetar exportação de US$ 123 milhões de MS

Só em 2024, Mato Grosso do Sul exportou 123 milhões de dólares em ferro fundido para os EUA

Transparência

MPMS autoriza que ação contra ex-PGJ por atuação em concurso vá ao STJ

Ação pode anular etapa de concurso por participação inconstitucional de Magno

Política

Catan nega preconceito após Kemp pedir respeito à professora trans

Fantasia de ‘Barbie’ da professora não foi considerada exagerada por outros deputados