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Transparência

Justiça bloqueia R$ 16 milhões em bens de ex-secretário estadual e esposa

O juiz Marcel Henry Batista de Arruda, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, determinou o bloqueio de R$ 16.070.582,04 em bens do ex-secretário Estadual de Obras Edson Giroto e da sua esposa, Rachel Rosana de Jesus Portela Giroto. A publicação consta no Diário Oficial da Justiça desta quarta-feira (10). O pedido […]
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O juiz Marcel Henry Batista de Arruda, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, determinou o bloqueio de R$ 16.070.582,04 em bens do ex-secretário Estadual de Obras Edson Giroto e da sua esposa, Rachel Rosana de Jesus Portela Giroto. A publicação consta no Diário Oficial da Justiça desta quarta-feira (10).

O pedido foi feito em maio por Adriano Lobo Viana de Resende, da 29ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Plínio Alessi Júnior, da 5º Promotoria de Justiça, após análise da movimentação bancária do casal revelar que a renda que possui é incompatível com seus ganhos.

O ex-secretário acumularia por ano, em salários, pouco mais de R$ 1 milhão. A esposa, com um centro de beleza, pouco mais de R$ 290 mil por ano. De acordo com a investigação, o casal adquiriu, no período de 2007 a 2015, “nada menos que 28 (vinte e oito) imóveis, dentre terrenos em condomínio de luxo, fazendas, sítios, casas, apartamentos”, alguns deles não declarados pelos mesmos em suas declarações de IRPF (Imposto de Renda sobre Pessoa Física), alguns subfaturados com o valor de mercado e outros registrados em nome das filhas de Giroto.

O Ministério Público também detectou depósitos milionários sem identificação da origem. Giroto teria R$ 1.990.105,00 e a esposa, R$ 2.864.234,90, sem procedência. “Também há diversos depósitos em favor de Rachel efetuados por empresas construtoras de obras rodoviárias”, demonstram os autos, oriundos de compartilhamento de provas da Operação Lama Asfáltica.

No processo, que cabe recurso, há também o pedido de que o casal pague uma multa de até dez vezes o valor supostamente desviado, podendo chegar a uma perda de bens de até R$ 160 milhões para o casal.

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