Pedido foi feito pelo governo do Estado

A , que está desde junho de 2016 em , distante 273 quilômetros de Campo Grande, deve ficar por mais dois meses na cidade, segundo portaria publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (16).

O pedido foi feito pelo governo do Estado de Mato Grosso do Sul e autorizado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública Torquato Jardim. A função da Força Nacional é complementar as atividades da Polícia Militar no local nos conflitos agrários envolvendo disputa por terras, para garantir a segurança das pessoas e do patrimônio.Há um ano em Caarapó, Força Nacional deve permanecer por mais dois meses

A Força está desde o dia 16 de junho do ano passado no local e chegou dois dias depois que o agente de saúde indígena Clodiode Aquileu Rodrigues de Souza, de 26 anos, foi morto a tiro durante confronto entre fazendeiros na Terra Indígena Dourados-Amambaipeguá.

De acordo com informações de sites da região, os militares estariam auxiliando a combater o tráfico de drogas que acaba aliciando os índios, impedindo a entrada de entorpecentes nas aldeias.

A Terra Indígena abriga quatro comunidades (tekoha), denominadas Javorai Kue, Pindo Roky, Km 20/ Urukuty e Laguna Joha, com população aproximada de 5.800 pessoas, de acordo com a Funai.

O processo de expropriação dos territórios indígenas na região começou em 1882, com o início da atividade de produção de erva-mate e a chegada de colonos gaúchos após a Guerra do Paraguai (1864 a 1870). Desde então, os índios vivem dispersos pela região, segundo a Funai.