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Transparência

Valores que sumiram na Justiça Federal eram dólares apreendidos em 2 ações

Investigação tem previsão de durar dez dias
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Investigação tem previsão de durar dez dias

O presidente da OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso do Sul), Mansour Karmouche, disse acreditar que o desfecho da investigação da corregedora regional do TRF (Tribunal Regional Federal), 3ª Região (SP), Therezinha Cazerta, acerca do sumiço do dinheiro da 3ª Vara Federal de , iniciada na segunda-feira, deva ser concluído  em até dez dias.

Karmouche afirmou ainda que soube que o dinheiro supostamente desviado, ocorreu por meio de duas remessas de dólares que haviam sido entregues Polícia Federal no prédio da corte federal, no Parque dos Poderes.

A investigação ocorre por meio de uma correição extraordinária, solicitada pelo chefe da 3ª Vara Criminal, o juiz Odilon de Oliveira, magistrado que identificou a suposta irregularidade antes da manifestação da corregedora regional.

“Ficamos sabendo que houve desvios de dólares de dois processos, quando a PF foi custodiar o dinheiro”, disse o presidente da OAB, na manhã desta quarta-feira, durante a solenidade de lançamento da Justiça em Movimento, no Tribunal de Justiça de MS.

Karmouche, entretanto, contou que não ficou sabendo do valor supostamente desviado nem a data do episódio.

Por regra, quando um traficante de drogas, por exemplo, é preso com dinheiro, a quantia é encaminhada à Justiça Federal, que fica responsável pela guarda do recurso. Depois de encerrado o processo judicial contra o traficante e provado que o montante foi arrecadado de maneira ilegal, destina-se o dinheiro a programas de interesse social.

Mês passado, por exemplo, um casal que seguia para a Bolívia foi detido com US$ 2,5 milhões, em torno de R$ 8 milhões. Como não ficou justificado a origem do dinheiro, o dinheiro foi confiscado pela Justiça Federal. Numa das primeiras audiências judiciais, o casal concordou em abrir mão do dinheiro, que será investido em obras públicas.

DEMISSÃO

Funcionário nomeado, sem concurso público, Jedeão Oliveira, que atuava no cartório da 3ª Vara Federal, foi demitido assim que descoberto o caso. O procedimento foi publicado no Diário Oficial da Justiça Federal, contudo, no texto, não é dito se a dispensa tem, ou não, relação com o sumiço dos dólares.

 

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