Presidente da Fundac investigado pelo MPE assume ordenação de despesas de edital cultural

Decisão foi publicada no Diogrande desta quarta (8)

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Decisão foi publicada no Diogrande desta quarta (8)

O diretor-presidente da Fundac (Fundação Municipal de Cultura), Emerson Borges dos Santos, foi designado como ordenador de despesas da edição de 2016 do FMIC (Fundo Municipal de Investimentos Culturais). A nomeação foi divulgada na edição desta quarta-feira (8) do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande).

Emerson assumiu interinamente a pasta em substituição a Wilton Edgar Acosta, em 13 de maio deste ano. O servidor é citado em uma investigação do MPE (Ministério Público Estadual) sobre suspeitas de irregularidades nas chamadas dos comerciantes para ocuparem os quiosques da “Cidade do Natal”, durante a edição de 2014.

Emerson foi um dos componentes da Comissão de Seleção dos comerciantes naquele ano, e teria facilitado o contrato de um cunhado para vender frango frito e batata frita no evento. As irregularidades apontadas também deram início a uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Folia, que investigou o caso e outras suspeitas.

Em entrevista ao Jornal Midiamax, o ex-gestor da pasta Edgar Acosta afirmou que a Prefeitura estaria compromissada com o destino de 1% do orçamento municipal aos investimentos na Cultura e teria a intenção de pagar o edital pendente do FMIC 2014, mas eximiu a atual gestão da responsabilidade pelo calote, afirmando que estariam tomando as medidas legais possíveis.

O Fórum de Cultura de Campo Grande tem questionado a atuação da Fundac e a composição dos editais de cultura lançados até então, inclusive o não lançamento do edital FMIC 2015. Como ordenador de despesas do FMIC, o presidente da Fundação, Emerson Borges, deve ser o responsável pela autorização de pagamentos, dispensas e recursos aos artistas que se inscreverem no edital de 2016.

(Sob supervisão de Daiane Libero)

Conteúdos relacionados

enfermagem enfermeiros