Justiça de MS vai priorizar processos que tratam de crimes de corrupção

Medida foi aprovada pela Associação dos Magistrados

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Medida foi aprovada pela Associação dos Magistrados

 

O Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul vai agir a partir de agora como uma força-tarefa nos processos que envolvam crimes de corrupção praticados por agentes públicos, principalmente os políticos.

A ideia foi aprovada em recente assembleia promovida pela Amamsul (Associação dos Magistrados de Mato Grosso do Sul).

“Hoje, a prioridade [andamento nos processos] é o processo que envolve a criança, mas a partir de já crimes de corrupção terão a mesma categoria da infância: prioridade absoluta”, disse o presidente da entidade dos magistrados, Luiz Felipe Medeiros Vieira.

Em nota divulgada nesta quinta-feira, a Amamsul sustenta que o esforço concentrado no julgamento das ações que tratam de crime de corrupção, é uma maneira de a entidade demonstrar apoio a operação Lava Jato.

Ainda segundo a nota da Amamsul, a Lava Jato tem sido  duramente atacada por políticos por meio da votação de propostas como a lei que define crimes de abuso de autoridade e da proposta de número 62, a que pretende vedar a vinculação remuneratória automática entre os subsídios de agentes públicos.

“Os ataques são represálias coordenadas pelo senador Renan Calheiros, PMDB, investigado em 12 casos, numa clara intenção de enfraquecer o Poder Judiciário e a magistratura brasileira. O movimento [de Renan] tem a nítida conotação de retaliação à operação Lava Jato, sob o comando do juiz federal Sérgio Moro, para quem declaramos nosso apoio irrestrito”, declarou Luiz Felipe.

O presidente da Amamsul disse ainda que a cruzada contra a corrupção vale também aos processos já em andamento.

“A ideia é que o juiz sentencie logo essas ações”, afirmou Luiz Felipe.

 

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