Bernal paga comissionados de Olarte que ganhavam menos de R$ 2 mil

Servidores aguardavam pagamentos há 4 meses

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Servidores aguardavam pagamentos há 4 meses

A Prefeitura de Campo Grande confirmou que iniciou o pagamento das rescisões trabalhistas dos 604 servidores nomeados na gestão de Gilmar Olarte (PP), exonerados com o retorno de Alcides Bernal (PP) ao cargo de prefeito. Nesta primeira etapa, apenas 124 servidores receberam quantias de até R$ 2 mil.

Por meio de uma nota, a assessoria de Bernal explicou que os servidores nomeados por Olarte cujas rescisões superam os R$ 2 mil receberão até o final de janeiro de 2016. Os 604 exonerados citados no comunicado são referentes somente aos que tinham cargos, não havendo previsão de pagamento aos concursados que desempenhavam função de confiança.

Entenda o caso

Desde que foram exonerados, em 27 de agosto deste ano, dois dias depois que Alcides Bernal foi reconduzido ao cargo de prefeito, os ex servidores questionam o pagamento de seus direitos, que inclui salários e demais garantias proporcionais ao tempo de trabalho. O prefeito, por sua vez, afirmava aguardar uma auditoria para identificar casos de funcionários contratados, mas que não cumpriam o expediente.

Nestes casos, os secretários afirmaram que aberá ao MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) questionar posteriormente, nas situações de servidores fantasmas que forem identificadas.

Em convocação à Câmara Municipal, há cerca de duas semanas, o titular da Secretaria Municipal de Planejamento, Finanças e Controle (Seplanfic), Disney de Souza Fernandes, e o secretário de Administração, Ricardo Ballock, afirmaram que o pagamento dos direitos trabalhistas seria pagos depois do 13º dos funcionários – o que ocorreu em 18 de dezembro de forma integral para quem ganha até R$ 2 mil. A segunda parcela do 13º ocorrerá até 15 de janeiro, segundo a Prefeitura.

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