Rastros de corrupção no Detran-MS encostam em ‘reinado’ com suposto esquema para pilhar prefeituras

Suposto desvio de verba federal pode ‘molhar o pé do frango’ para operadores próximos de rei e príncipe em grupo apelidado de ‘Reinado da Corrupção’

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Rastros de corrupção no Detran-MS levam até esquema com 'reinado' para pilhar prefeituras em MS (Ilustração, Web)
Rastros de corrupção no Detran-MS levam até esquema com 'reinado' para pilhar prefeituras em MS (Ilustração, Web)

Rastros de corrupção espalhados no Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul) tiram o sono de grupo político nos últimos meses. E o desespero não é à toa. Segundo já apurado, escândalo no órgão estadual seria apenas marola se comparada ao verdadeiro tsunami que revela.

Caso as investigações não esbarrem nas negociatas que já estariam em andamento, devem implicar de mamando a caducando em grupo que já ganhou apelido de ‘reinado da corrupção’. E os laços já documentados até o momento se distribuiriam a partir da alta nobreza.

Assim, trabalho inicial já identificou desde despachante que virou ‘faz tudo’, primo que virou chefe de milícia, até amantes que viraram laranjas. Todos estariam intimamente ligados ao rei ou ao príncipe do tal ‘reinado’, com riqueza de provas.

Rastros de corrupção se espalhariam CPNJs e gabinetes afora

Para completar, os rastros de corrupção levantados a partir das presepadas no Detran-MS levariam até esquema maior supostamente armado ao longo dos últimos 20 anos. O objetivo? Pilhar prefeituras conquistadas pelo braço político da quadrilha.

Primeiramente, as investigações teriam encontrado empresa de consultoria criada por mamãe que guiou até o filho para o caminho da corrupção. Com o propósito de ‘orientar’ prefeitos na gestão, teria se tornado verdadeira ‘consultora da corrupção’.

Em seguida, empreiteiras que historicamente pulam de esquema em esquema e entidades escondidas no associativismo teriam se juntado para ‘oferecer’ o esquema nas prefeituras sul-mato-grossenses. Por fim, o grupo passou a cooptar aliados com pretensões políticas para eleger ‘gente do grupo’.

Foi assim que parentes passaram a virar prefeitos de cidadezinhas próximas, sempre distribuindo contratos públicos entre CNPJs que se repetem ou se ligam por laços que tentam esconder os vínculos.

Os rastros de corrupção ainda apontariam para escritórios de advocacia e gabinetes poderosos foram conquistados em órgãos dos diversos poderes com finalidades estratégicas.

Com a concentração de poder e sensação de impunidade oferecida pela blindagem sistemática, o que há de pior no perfil da nobreza mais próxima ao rei e ao príncipe aflorou. Assim, acessos de luxúria, truculência contra desafetos e até intimidação de aliados se tornaram comuns.

Desta forma, até entre correligionários se amplia sentimento de repulsa. Recentemente, expostos em operação com prisões que chegaram muito perto do núcleo real, reclamaram da inércia em gabinetes de onde esperavam socorro e submissão.

Uso de dinheiro da União: começo do fim?

Aparentemente, a voracidade do ‘grupo ‘reinado da corrupção’ aumentou e a necessidade de assumir mais orçamentos, cada vez maiores acompanhou. Assim, muitos movimentos partidários para as eleições municipais de 2024 estariam ligados aos planos megalomaníacos.

No entanto, segundo servidores que acompanham de perto procedimentos passando despercebidos pelo grupo, erros cometidos em contratos considerados pequenos, mas que supostamente envolveriam desvio de dinheiro da União, podem ser o começo do fim para o ‘reinado da corrupção’.

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