Implicado em ilícitos que ainda vão dar muito o que falar em Mato Grosso do Sul, servidor público estaria adiando saída honrosa que já lhe teria sido proposta.

Motivos poderiam ser agregar mais benefícios ao processo de retirada, ou apenas orgulho de quem sempre agiu com certeza de impunidade mesmo.

No entanto, de qualquer forma, a demora pode custar caro eleitoralmente. É que escândalo deve reforçar ideia de continuísmo que grupo tanto briga internamente para desconstruir.

Como ocupa cargo estratégico para discurso de combate ao crime, embora esteja atrelado até o pescoço com de ilícitos em Mato Grosso do Sul, o sujeito virou alvo indefensável até para os colegas tradicionalmente corporativistas.

Segundo articuladores políticos, demora do teimoso para pegar porta da saída expõe gravemente todos.

Além disso, o que poucos sabem é que até os vazamentos de informação privilegiada que supostamente o sujeito opera já estão amplamente documentados e devem reforçar o escândalo.

Investigação segue em ritmo que assusta todos os lados no zoológico.

“Próximas fases devem balançar estruturas em gabinetes. E papo furado de consultor sobre impacto político-eleitoral mínimo não se sustenta mais”, alerta decano partidário preocupado com as próximas eleições.