A campanha eleitoral de 2024 já começou para muitos em Mato Grosso do Sul. Visitas a órgãos oficiais estão esquentando o clima entre servidores e acelerando também discussões que, segundo os mais experientes, podem prejudicar mais do que ajudar.
Como o clima para as eleições de 2024 ainda é de muita indefinição, cisma e desconfiança, mesmo entre quem está no mesmo ninho, as visitas antecipadas acabam trazendo à tona melindres ligados à divisão de espaços pós-eleitoral.
Além disso, diversas repartições públicas passaram a integrar agenda dos interessados que estariam arrastando servidores nomeados até mesmo durante o expediente. E a lista de quem acompanha os chefes estaria gerando ciumeira.
“Tem muita gente contrariada com os espaços que foram redistribuídos e antecipar a campanha eleitoral de 2024 para este momento, quando ainda tem muitos nervos à flor da pele, pode ser um tiro no pé”, analisa decano de uma das legendas envolvidas.
Ou seja, segundo ele, as visitas fora de época levantam mais questionamentos que manifestações de apoio.
Campanha eleitoral de 2024: ‘quanto mais curta, melhor'
Além disso, para os estrategistas que acompanham as mobilizações, alguns grupos continuam cometendo erros das últimas eleições, quando tentaram ampliar o tempo da campanha eleitoral de olho na ‘mordeção'.
“Pessoal que se especializou em ganhar dinheiro com as eleições no Brasil forma um lobby muito forte dentro dos diretórios e o pessoal continua caindo como pato. Mas todas as conversas e o calendário eleitoral são pensados para diminuir ao máximo o período de campanha e, consequentemente, os custos envolvidos”, analisa.
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