Cartão corporativo de gabinete em Campo Grande foi flagrado em uso suspeito

Vendedor estranhou e ligou para denunciar ao chefe, mas descobriu que compra ‘imprópria’ no cartão corporativo era conhecida

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Cartão corporativo teria sido usado para pagar regabofe e até churrasqueira de luxo em Campo Grande
Cartão corporativo teria sido usado para pagar regabofe e até churrasqueira de luxo em Campo Grande

Cartão corporativo usado para compra, digamos, estranha chamou a atenção de vendedor em Campo Grande. Como bom cidadão, resolveu confirmar com o chefe da repartição e ficou surpreso ao saber que o gasto era de pleno conhecimento e interesse do gabinete. Até churrasqueira de luxo estava na listinha que um assessor nomeado sem concurso fazia questão de exibir loja adentro.

Espantado com a ‘impropriedade’ dos gastos, considerando a natureza do gabinete implicado, resolveu documentar muito bem a venda, copiando e fotografando detalhes da esbanjação.

Mas, as decepções não pararam aí. Ao levar material com a devida denúncia para corregedoria que deveria, pelo menos, verificar a situação, foi surpreendido com discurso sobre como, pasmem, ‘a lei 8666 atrasa o país limitando decisões dos maravilhosos gestores públicos’.

Nem um protocolinho teria sido gerado depois de um tapinha no ombro que despertou a ira do vendedor.

Tratado como idiota, sujeito garante que vai levar o rolo para instâncias superiores até encontrar alguém que considere o uso indiscriminado e particular de recursos públicos, além de crime, imoral.

Cartão corporativo nas mãos de assessor de confiança em Campo Grande

Após o episódio na loja chique, mesmo assessor teria voltado para explicar ao vendedor ‘bobinho’ que tem plena autorização do chefe para usar o cartão corporativo de forma a sempre ficar abaixo dos limites impostos pela lei das licitações.

Como o gabinete onde é nomeado deveria justamente zelar pela moralidade no serviço público, deixou bem claro a quantas anda a atuação no órgão…

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