Nomeado que reinou absoluto nos últimos anos foi informado previamente sobre a própria exoneração. A reação, dizem, assustou todo mundo na repartição. Segundo relatos, servidor será exonerado para abrir a vaga a filho de poderoso que é amigo do chefe.
Teria rasgado o verbo com chefe na frente dos colegas e listado tudo que sabe sobre supostos ‘trâmites administrativos inadequados'. Tudo, dizem, para dizer que até deixa a vaga para o filhote de poderoso, desde que continue recebendo exatamente o mesmo salário.
No entanto, o detalhe é que o revoltado nunca na vida passou por um concurso público e não tem prerrogativa alguma para cobrar nada de quem o nomeou. Ou seja, está no mesmo barco do ‘filho de alguém' que deve derrubá-lo.
Como tem muito servidor com nervos à flor da pele, literalmente brincando de ‘Batatinha 1, 2, 3' no Parque dos Poderes pelo cargo, o rolo caiu igual bomba. Além disso, pelo que o funcionário público ‘pré-exonerado' teria relatado publicamente, a briga promete ser boa.
Falou de procedimentos administrativos que supostamente burlariam prazos, de contatos inadequados com fornecedores e ainda baixou o nível, alegando que uso de cartão corporativo na mão do chefe teria rastros de festanças comprometedoras.
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