A de realizou busca ativa aos moradores de aldeias em para levar acesso à Justiça aos que não conseguiram comparecer em ação da na aldeia Jaguapiru.

Devido ao atendimento do Nupiir (Núcleo Institucional de Promoção e Defesa dos Povos Indígenas e da Igualdade Étnica Racial), Leandro Félix Gonçalves, 78 anos, vai legalmente existir. O assistido indígena nasceu em uma fazenda na região da aldeia Jaguapiru, porém, nunca foi registrado. Devido a sequelas causadas pela tuberculose, ele não conseguiu comparecer ao mutirão.

Ele relatou que a necessidade do seu registro se tornou extremamente necessária quando foi tratar a doença. “Graças aos parentes eu consegui receber atendimento e doações para sobreviver. Foi, então, que eles chamaram a Defensoria e eu recebi atendimento na casa que moro para então ser registrado”, disse.

Mulheres

No evento, Nudem (Núcleo Institucional de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher), da Defensoria, também realiza busca ativa visando encontrar mulheres que estão em situação de violência de gênero.

Segundo a coordenadora do núcleo, defensora pública de Segunda Instância Zeliana Luzia Delarissa Sabala, o trabalho está sendo feito pela equipe multidisciplinar do Nudem composta pela psicóloga, Keila de Oliveira Antonio, e a assistente social, Elaine França.

“Já no primeiro dia encontramos e atendemos duas mulheres que estavam em situação de violência doméstica. Após um trabalho de acolhimento e orientação, as medidas judiciais cabíveis foram tomadas pela Defensoria, como a solicitação de medida protetiva”, diz a coordenadora.