A Justiça de Minas emitiu na tarde desta segunda-feira, 28, um mandado de busca e apreensão que permite à polícia entrar no sítio do goleiro Bruno Fernandes, do Flamengo. Bruno é investigado num inquérito que apura o desaparecimento de Eliza Samudio, 25 anos, desaparecida há três semanas. A polícia trabalha com a hipótese de assassinato.

O goleiro teria com Eliza um filho de 4 meses, fruto de relação extraconjugal, cuja paternidade ainda é discutida judicialmente. Bruno não chegou a se submeteu a um exame de DNA.

O inquérito foi instaurado após denúncia anônima, segundo a qual Eliza teria sido espancada e suas roupas, queimadas no sítio do goleiro, no Condomínio Turmalina, na cidade Esmeralda, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Na última sexta-feira, 25, a mulher de Bruno, Dayane Souza, foi presa em flagrante sob a acusação de subtração de incapaz, já que o bebê estaria sob seus cuidados e ela teria tentado ocultar seu paradeiro. Ela já foi solta.

No ano passado, a jovem registrou queixa contra Bruno na Delegacia de Atendimento à Mulher de Jacarepaguá, no Rio, acusando-o de sequestro, ameaça e agressão. Ela disse à polícia que o goleiro tentou obrigá-la a tomar abortivos.

Na ocasião, laudo do Instituto Médico-Legal apontou que o corpo da grávida tinha “vestígios de agressão”. O caso foi encaminhado à Justiça do Rio, mas não prosseguiu porque Eliza não compareceu às audiências.