O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demitiu, nesta terça-feira (25), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, após uma conversa rápida no Palácio do Planalto. O comunicado do petista aconteceu logo depois de um evento no qual os dois anunciaram a produção, em larga escala, da primeira vacina 100% nacional e de dose única contra a dengue.
Segundo interlocutores do governo, o cargo passará a ser ocupado por Alexandre Padilha, que deixará a Secretaria de Relações Institucionais. A medida abre caminho para o início da reforma ministerial, já anunciada pelo Midiamax na primeira quinzena do mês.
O anúncio oficial do Palácio do Planalto sobre a demissão da ministra só sairá após Lula encontrar o sucessor de Padilha nas Relações Institucionais.
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Durante o lançamento do Comitê Sem Anistia, realizado no auditório da FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), no dia 14 de fevereiro, o deputado federal Vander Loubet (PT) já havia adiantado que, nos próximos trinta dias, haveria uma reforma ministerial no governo petista.
A medida, segundo ele, já estaria sendo elaborada há algumas semanas, mas foi impulsionada após uma pesquisa do Datafolha revelar que o presidente atingiu o menor nível de popularidade da série histórica de seus mandatos.
A aprovação do governo chegou a uma marca inédita: em dois meses, caiu de 35% para 24%, atingindo o pior índice dos seus três mandatos na Presidência.
De acordo com a pesquisa Datafolha divulgada, a reprovação do governo do petista também é recorde, passando de 34% para 41%. A “crise do Pix” e a alta no preço dos alimentos ajudam a explicar a queda da popularidade do presidente, que tem apostado na comunicação do governo para reverter a imagem negativa.
Na ocasião, Vander afirmou que a crise enfrentada pelo presidente deve ser superada em breve, após a série de mudanças que o petista pretendia fazer e iniciou com a demissão de Nísia.
“Acredito que o governo se recuperará. São necessárias algumas correções, alguns ajustes, mexer em alguns ministérios. Ele vai fazer isso agora, nos próximos trinta dias. Ele chegará forte na reeleição e será reeleito”, afirmou.
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