A ativista de direita e uma das lideranças do movimento Resistência Conservadora MS, Viviane Moura de Azevedo Tobias, conhecida como Vivi Tobias (PL), foi nomeada na terça-feira (15) para ocupar o cargo de assessora-chefe na SEMU (Secretaria-Executiva da Mulher), da Prefeitura Municipal de Campo Grande.
‘Terrivelmente evangélica’, ‘pró-vida’ e ‘anti-comunista’ declarada, Vivi tem grande atuação no movimento de direita no Estado. Ela foi candidata a vereadora na eleição de 2024, o que lhe rendeu 1.711 votos e a segunda suplência na bancada do partido na Casa de Leis municipal.
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Ela ganhou notoriedade durante a pandemia da Covid-19 por sua oposição ao Lockdown e ao passaporte da vacina. Em 2022, a ativista também disputou as eleições, desta vez por uma vaga na Assembleia Legislativa, obtendo 5.239 votos.
Nas redes sociais, a nova servidora comissionada da Prefeitura de Campo Grande compartilhou links de materiais que celebram a sua nomeação. O deputado federal Marcos Pollon (PL) parabenizou a administração municipal pela nomeação e comemorou o fato de os conservadores estarem ocupando lugares no Executivo.
“Excelente nome, como a própria Vivi postou é à direita ocupando espaços. É bom ver conservadores e pessoas que tem conhecimento da pauta dentro da Prefeitura”, disse em story.
Pollon também criticou gestões passadas. “A gente que veio de várias outras gestões que colocavam todas as lideranças com sopa de letrinhas em vários lugares estratégicos, agora está colocando uma mulher que defende o conservadorismo e é pró-vida”, completou.
Falsas denúncias contra homens e desemprego para mulheres
Num dos últimos vídeos postados em seu feed, a conservadora alerta para ‘o crescimento assustador de falsas denúncias contra homens’ que, segundo ela, são fruto de projetos de lei feministas e satânicos. Na postagem, ela ainda diz que o feminismo é um mal que já contaminou até mesmo parlamentares de direita e que visa destruir os homens.
Citando projetos das deputadas federais Tabata Amaral (PDT/SP) e Rogéria Santos (Republicanos/BA), que visam a dispensa de exame de corpo de delito em casos de violência doméstica com outras provas e garantir estabilidade de seis meses para trabalhadores que denunciarem assédio, respectivamente, Vivi critica leis voltadas para proteção de mulheres vítimas de assédio e diz que uma das medidas pode causar o desemprego para mulheres.
“Isso vai aumentar o número de falsas denúncias. […] Outro projeto prevê o fim do exame de corpo de delito para mulheres em contexto de violência doméstica, bastando apenas a palavra da mulher, como se mulheres não pudessem mentir. E tem mais: esses projetos não visam a segurança do homem. O homem também sofre violência no ambiente de trabalho, violência doméstica e assédio. Nenhum desses projetos é sobre cuidar ou proteger as mulheres; ao contrário, são projetos misândricos que têm como intuito a destruição dos homens”, finalizou.
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