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Cotidiano

Chuva ameniza e encenação da Paixão de Cristo reúne fiéis em Comunidade das Moreninhas

Via Sacra encenada recorda crucificação e morte de Jesus Cristo
Monique Faria, Débora Oliveira -
Encenação da Paixão de Cristo. (Henrique Arakaki, Midiamax)

A chuva desta sexta-feira (18) não foi um impedimento para os católicos celebrarem a Sexta-feira Santa em . Na Comunidade São Pedro e , no bairro , a tradicional encenação da Paixão de Cristo reuniu dezenas de fiéis no pátio da igreja para recordarem o momento de crucificação de Jesus Cristo.

Horas antes da encenação a Paróquia realizou a celebração de adoração ao Cristo crucificado. A cerimônia inclui o rito de beijar a cruz, como forma de agradecimento pelo ato de amor de Jesus. Vale ressaltar que a data é a única do ano em que a não celebra a tradicional missa.

“Hoje, Sexta-feira Santa, celebramos a morte de Cristo na cruz. Ele que morreu na cruz para o perdão dos pecados, para nos libertar do peso das nossas culpas, mas sobretudo para nos expressar o seu amor. Como diz São Paulo, Cristo me amou e se entregou por mim”, explica o padre Juan Diego Giraldo Aristizabal.

Assim, há 30 anos a Paróquia realiza a encenação da Paixão de Cristo. Neste ano, foi realizada no pátio da Comunidade, e nem mesmo a chuva impediu que a programação acontecesse.

Fernando Wolf, 26 anos, interpreta Jesus Cristo há três anos na Via Sacra encenada que a igreja organiza. Esse ano, não estava programada a sua participação, mas de última hora aceitou o papel. Como já estava habituado com as cenas, ficou mais tranquilo ao interpretar.

“Cada experiência é uma nova, dessa vez que eu participei foi de última hora. Era um colega nosso, mas ele não pôde, pois ele não poderia estar presente no dia. Ele mandou mensagem para mim, e como eu já estava habituado com o papel, sabia quase todas as interpretações”, contou.

Cena da Via Sacra encenada. (Henrique Arakaki, Midiamax)

A chuva da tarde acabou trazendo um friozinho no início da noite, mas nada que representasse um empecilho para os atores. Segundo Fernando, as adversidades com relação ao clima já são esperadas nesta época do ano.

“O me pegou um pouco, mas como eu sempre participei, eu consigo interpretar basicamente quase todos os papéis. E assim faz com que seja mais fácil para mim, até nos ensaios. Nós ensaiamos todos os domingos. Tem essa questão dos imprevistos, a gente já pensa que sempre chove, todos os anos. Vai chover antes ou depois. Mas, Deus está sempre conosco para que no momento correto parar a chuva. Assim como hoje, parou a chuva e a gente conseguiu fazer toda a encenação”, conta.

Cena da Via Sacra encenada na Comunidade São Pedro e São Paulo. (Henrique Arakaki, Midiamax)

Fiéis costumam se preparar para tempo chuvoso

A chuva não é novidade nesta data. Muito pelo contrário, o clima chuvoso costuma estar presente na Sexta-feira Santa na maioria das vezes, fazendo com que os fiéis já se preparem.

“Quase todo ano, na verdade, chove bastante. Mas, a gente já vem até preparado, chega um pouco antes, traz um guarda-chuva, vem agasalhado, porque a gente sabe que é da estação mesmo, é bastante típico. Mas, eu acredito que simbolicamente enriquece também a experiência do luto, essa questão do frio, de estar nublado e tudo mais”, explica o engenheiro civil, Vinícius Urbanek.

Cerca de 300 pessoas compareceram à celebração, e grande parte permaneceu no local para assistir à Via Sacra encenada. Com guarda-chuvas e capas para se protegerem, a plateia se acomodou e reunidos recordaram o momento da crucificação de Jesus Cristo.

Fiéis assistem à encenação da Paixão de Cristo. (Henrique Arakaki, Midiamax)

“Mesmo com chuva, com o tempo como está, o povo se reuniu enchendo a igreja. Ficou lotada e muita gente até ficou para fora [da igreja] para também poder participar da nossa tradicional Via Sacra, que acontece todos os anos aqui na Paróquia. Há mais de 30 anos, após a celebração da Paixão, nós celebramos também a Via Sacra. É uma alegria ver que o povo de Deus ainda se reúne para celebrar não só a morte do nosso salvador, mas o mistério da sua paixão e ressurreição também”, diz o seminarista Ronaldo de Oliveira, 27 anos.

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