Com fusão em estudo, Marconi Perillo vem a Mato Grosso do Sul conversar com Riedel
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Em meio às negociações envolvendo a fusão entre partidos, o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, esteve em agenda em Campo Grande nesta quinta-feira (13) e registrou encontro com o governador Eduardo Riedel (PSDB).
Nas redes sociais, Perillo disse que o encontro rendeu ‘conversas boas’ com os políticos tucanos do estado. “O encontro teve como pauta discussões sobre política nacional e projetos nos quais o partido pode contribuir para o futuro do país”, disse.
As executivas nacionais do PSD e o MDB têm articulado com nomes do PSDB possível fusão com o partido. Os dois partidos querem atrair o ninho tucano para uma fusão ou uma incorporação neste ano. Com isso, automaticamente, o partido saltaria para a terceira maior bancada da Câmara dos Deputados ao incorporar os 13 deputados federais eleitos em 2022. De Mato Grosso do Sul, Geraldo Resende, Beto Pereira e Dagoberto Nogueira compõe bancada tucana. Outro fator seria o fundo partidário, que também seria incorporado.
Perillo já se reuniu com o presidente do PSD, Gilberto Kassab e também já esteve em encontro com Michel Temer e o presidente do MDB, Baleia Rossi.
A agenda de Perillo em Campo Grande acontece após o ex-governador André Puccinelli (MDB) e o senador Nelsinho Trad (PSD) estiveram em agenda em Brasília para recepcionar os novos prefeitos de municípios de MS.
Perillo afirmou ‘priorizar continuidade’ do PSDB
Lideranças históricas do PSDB não estariam contentes com eventual fusão ou incorporação do partido com outra sigla. Marconi Perillo, que tem conversado com outras executivas para avaliar fusão, afirmou que deve ‘priorizar continuidade’ do PSDB.
“Nós vamos continuar conversando, mas sem essa pressão exagerada aí de tomar uma decisão sem que haja uma convergência em torno das ideias. Nós não somos um partido qualquer, é um partido que tem uma grande história, tem um legado, tem uma imensa gama de serviços para o país e a gente tem responsabilidade com essa história toda”, comentou.
Ainda segundo ele, a ideia da fusão veio à pauta para que os filiados pudessem ter um desempenho melhor nas eleições de 2026 para o Legislativo e também na disputa dos Governos estaduais. Internamente, a fusão não teria sido descartada, mas aconteceria apenas se a nova formação tivesse com nome PSDB ou com abreviação que relembre o nome dos tucanos.