O valor dos recursos destinados para a perfuração de poços artesianos para atender emergencialmente a Reserva Indígena de Dourados, a 229 km de Campo Grande, subiu para R$ 4 milhões. Nesta semana, indígenas bloquearam a rodovia MS-156 em protesto contra o desabastecimento de água.
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Conflito entre policiais militares e indígenas, na última quarta-feira (27), deixou 15 feridos na MS-156, entre Itaporã e Dourados.
O Ministério dos Povos Indígenas já havia anunciado R$ 2 milhões para a construção de dois poços. Na noite de quinta-feira (28), o deputado federal Vander Loubet (PT) anunciou mais R$ 2 milhões, por meio de articulação com secretário especial de Saúde Indígena do Governo Federal, Ricardo Weibe.
O deputado frisou que a medida é emergencial até que sejam garantidos recursos para soluções definitivas, como a emenda de bancada de R$ 53 milhões proposta para o Governo do Estado para atender as aldeias de Dourados por meio de um projeto da Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul).
“Até nós aprovarmos na bancada federal uma das oito emendas para a gente definitivamente ter o recurso para fazer o projeto proposto pela Sanesul. Junto com isso, aqui o secretário nacional de saúde indígena está disponibilizando mais um recurso para chegar aos quatro poços que precisamos lá”, garantiu Vander Loubet.
Já o Governo de Mato Grosso do Sul se comprometeu a disponibilizar R$ 490 mil para perfuração de dois poços, um na aldeia Bororó e outro na aldeia Jaguapiru. A previsão para a conclusão das obras é até 15 de março de 2025. Até lá, caminhões-pipa farão o abastecimento diário nas comunidades indígenas.
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