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Política

Tereza apoia Alan Guedes em Dourados e Barbosinha pode sair do PP, confirma Gerson Claro

Presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul afirma que partido 'não medirá esforços' para manter Barbosinha na sigla
Evelin Cáceres, Mariane Chianezi -
Presidente da Alems, deputado estadual Gerson Claro (Luciana Nassar, Alems)

Presidente da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), Gerson Claro (PP) confirmou nesta quinta-feira (29) que o vice-governador Barbosinha deve deixar o PP por insatisfação com a escolha da senadora Tereza Cristina em apoiar a reeleição de Alan Guedes em , distante 225 quilômetros de .

Segundo maior colégio eleitoral do Estado, Dourados tem uma fila de candidatos para a disputa deste ano. “Ter divergências e interesses individuais é comum em um partido. Temos o compromisso da senadora Tereza Cristina com o Alan. Não tem jeito duas pessoas ocuparem o mesmo espaço, é uma lei da física. Mas ele com certeza é um excelente quadro e faremos esforços para manter no partido”, destaco o correligionário.

Convite

O deputado estadual Zé Teixeira (PSDB) contou nesta quarta-feira (28) ter chamado o ex-deputado Marçal Filho para disputar as eleições em Dourados, distante 225 quilômetros de Campo Grande, a pedido do presidente estadual do partido, ex-governador Reinaldo Azambuja.

Dourados é a maior do interior do Estado, e segundo colégio eleitoral de Mato Grosso do Sul. Assim, já tem outros três tucanos que se disponibilizaram como pré-candidatos: o próprio deputado Zé Teixeira, a deputada estadual Lia Nogueira e o deputado federal Geraldo Resende.

Além deles, o vice-governador Barbosinha (PP), caso mude de legenda, também entra na lista de pré-candidatos para disputar as eleições a prefeito pelo ninho tucano.

“Marçal está retornando ao partido após ter sido deputado por quatro anos. É parceiro de Reinaldo Azambuja, foi para o PP dentro do mesmo projeto que elegeu o atual governador Eduardo Riedel. O Reinaldo é o presidente do partido. Jamais convidaria sem falar com ele. Convidei a pedido de Reinaldo”, esclarece.

Zé Teixeira aposta nas pesquisas para Dourados

Além disso, Teixeira diz que pesquisas qualitativas e quantitativas vão definir quem vai disputar pelo PSDB. “Marçal é pré-candidato assim como o Geraldo Resende, que foi derrotado pela dona Délia [Délia Razuk]”, alfinetou.

No entanto, o deputado também confirmou a ida de Barbosinha para o grupo. “Barbosinha é parceiro do governo do Estado pelo PP, mas quer sair, não comunga com a atual administração do partido. Vai se filiar ao PSDB de MS ou algum partido aliado e vem para as pesquisas ver se é candidato também”, enumera.

Atualmente o Partido Progressistas é comandado pela senadora Tereza Cristina em Mato Grosso do Sul.

“Quem decide é a opinião pública agora. O partido está de portas abertas. Dourados já elegeu Ari Artuzi, não deu certo. Barbosinha já tentou em Dourados, não deu certo. Não estamos exigindo o nome de ninguém. Não sou eu quem julgo, é a população. Eu já apoiei o Geraldo e o Barbosinha também”, finalizou Zé Teixeira.

Disputa em Dourados

No início do mês, Geraldo Resende criticou a atuação do PSDB em Dourados.

“É para a gente construir um nome de um homem ou de uma mulher que possa ser apresentado. Eu abomino escolha de cúpula. Dois ou três reunidos e falam que é o plano de tal, e aí pode ter errado. Pode ter mais uma vez um erro dos grandiosos em Dourados, que possa repetir a performance com o partido nas últimas eleições lá”, disparou.

Anteriormente, ele perdeu como candidato do PSDB. Assim, os tucanos não tiveram sucesso em Dourados tendo Barbosinha, à época no DEM, como candidato com o apoio do PSDB.

Ademais, Resende, que já colocou o nome à disposição para disputar pela sigla também nas últimas eleições, disse que sequer tem sido chamado para as reuniões do partido.

“Eu ouvi falar que teve uma reunião lá nesta semana. Mas não, eu não fui convidado pra participar dessa reunião. Então eu acredito que a hora que eles acharem a importância da minha presença lá, eu devo ser convidado”, comentou à época.

Por fim, o deputado afirmou aguardar qual será o processo de escolha dos tucanos para a segunda maior cidade do Estado. “Acho que antes de discutir nomes, tem que discutir projeto. É isso que tá faltando em Dourados, discutir o projeto”, finalizou.

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