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Política

Soraya Thronicke e Simone Tebet teriam sido espionadas ilegalmente pela Abin paralela

Nomes de políticos alvos da espionagem foram divulgados
Anna Gomes -
(Arquivo Midiamax)

A ministra do Planejamento e Orçamento Simone Tebet (MDB) e a senadora Soraya Thronicke (Podemos) estão entre as autoridades espionadas pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência). Nesta sexta-feira (2), o Jornal da Band publicou nomes de políticos que teriam sido alvos da espionagem.

Conforme a reportagem, a Abin paralela espionou ministros do ex-presidente Jair e integrantes da CPMI (Comissão parlamentar de Inquérito) da Covid. Segundo fontes da investigação, a Agência seguiu ilegalmente os passos de Abraham Weintraub, da Educação, Anderson Torres, da Justiça, Flavia Arruda, da Secretaria de Governo e o antecessor dela. O general Carlos Alberto dos Santos Cruz estava no início do governo Bolsonaro e saiu rompido com a família do ex-presidente.

Deputados federais que foram aliados de Bolsonaro e abriram divergência durante o governo passaram a ser rastreados também pelo programa Firstmile. São eles Kim Kataguiri e Alexandre Frota.

O presidente da no primeiro biênio do governo Bolsonaro, Rodrigo Maia também foi monitorado.

A lista de senadores espionados é grande e tinha como alvo integrantes da CPMI da covid. Entre eles os senadores Otto Alencar, Rogério Carvalho, Omar Aziz, Humberto Costa, Alessandro Vieira, Renan Calheiros, Soraya Thronicke, Randolfe Rodrigues e a agora ministra, Simone Tebet.

Ainda conforme o Jornal da Band, o trabalho dos investigadores da polícia federal é minucioso. Eles tiveram acesso aos números dos telefones rastreados, não diretamente aos nomes dos espionados. Por isso, esse levantamento é demorado: foram mais de 60 mil acessos pelo programa espião.

Governadores também foram alvos da Abin paralela, como João Dória, eleito com o apoio de Bolsonaro no estado de , e Camilo Santana, do PT, que governou o Ceará.

Ainda segundo a reportagem publicada pelo Jornal da Band, o ministro do STF Luis Roberto Barroso também foi monitorado. Ele se junta a outros dois ministros do supremo nessa lista: e Gilmar Mendes.

O monitoramento ilegal era comandado, segundo as investigações, por Alexandre Ramagem, delegado da PF e ex-diretor da Abin. Mas a cabeça do esquema seria Carlos Bolsonaro, vereador pelo e filho do ex-presidente. Os dois negam participação no esquema ilegal e ainda não foram ouvidos pela Polícia Federal.

O ministro Cristiano Zanin deu 10 dias ao Congresso para apresentar informações sobre a regulamentação do uso, pelo poder público, de programas que permitam o monitoramento de cidadãos. O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, aguarda do Supremo Tribunal Federal a lista completa de deputados e senadores vigiados ilegalmente.

O Midiamax tentou entrar em contato com a Ministra Simone e com a Senadora Soraya, mas as ligações realizadas pela equipe de reportagem não foram atendidas até a tarde deste sábado (3). O espaço segue aberto para qualquer manifestação.

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