Relembre quem são os 15 vereadores que dão adeus à Câmara de Campo Grande e descubra planos
Eleitores de Campo Grande elegeram 29 vereadores para Câmara Municipal, entretanto, 15 conhecidos rostos ficaram de fora
Schimene Weber, Thalya Godoy –
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Eleitores de Campo Grande elegeram 29 vereadores para Câmara Municipal. Os resultados da votação do dia 6 de outubro, entretanto, deixaram 15 conhecidos vereadores fora da Câmara na próxima legislatura. Durante a última sessão legislativa do ano, realizada nesta quinta-feira (19), o Jornal Midiamax conversou com vários deles para saber sobre suas perspectivas para o futuro.
Ayrton Araújo (PT)
O candidato do PT concorreu ao cargo de vereador em Campo Grande pela primeira vez em 2012, quando foi eleito ao cargo. Assim, participou das eleições municipais em 2016, quando conseguiu a primeira reeleição. Em 2020 foi para o terceiro mandato após concorrer à reeleição pela segunda vez.
A partir de hoje fora da Câmara dos Vereadores, o parlamentar conversou com a reportagem. “Até o momento, não recebi nenhum contato da prefeita. Apesar de nós estarmos aqui durante esse período todo, trabalhando em prol de Campo Grande, ajudando, ainda não tivemos esse reconhecimento. Mas eu tenho outros contatos, quem sabe, agora, uma subsecretaria no Governo do Estado. Vamos aguardar”, resumiu.
Prof. André Luis (PRD/Novo)
O candidato concorreu ao cargo de vereador em Campo Grande em 2012, mas foi eleito somente em 2020 pelo Rede. Contudo, neste ano não participou das Eleições de 2024 e fica de fora da Câmara de Campo Grande na próxima legislatura.
À reportagem do Jornal Midiamax, ele informou que conseguiu mostrar que esteve, durante todo o período, a serviço do povo. “Eu consegui mostrar, de alguma forma, que a política pode ser um instrumento de ética. Eu acredito bastante na política como instrumento social, acredito que as pessoas têm que participar. É duro, mas é necessário. Agora, com o fim da legislatura, eu estou mudando para o Partido Novo, começando a trabalhar a minha pré-candidatura ao Senado Federal”, disse.
Betinho (Republicanos)
Candidato do Republicanos em 2024, Betinho concorre nas eleições desde 2010. Contudo, entrou na Câmara de Campo Grande após eleição em 2016. Assim, foi reeleito em 2020 para cadeira na Câmara de Campo Grande. Concorreu pelo PRB de 2010 até 2018.
Deixando a Câmara Municipal, o vereador garantiu que trabalhará firme até o último dia do ano. “Vamos trabalhar firme até o dia 31. Fiquei muito feliz porque durante esses três mandatos nós avançamos em muitas pautas. Conseguimos implementar boa parte daquilo que tínhamos como prioridade. Para 2025, ainda estamos em tratativas. Eu só quero continuar contribuindo com Campo Grande da melhor forma possível”, enfatizou.
Coronel Villasanti (União Brasil)
Tentou pleito para deputado estadual em 2018, contudo ficou como suplente. Assim, foi eleito para vereador de Campo Grande nas eleições de 2020. Concorreu pelo PHS e PSL, respectivamente. Nas eleições deste ano, disputou pleito pelo União Brasil.
Ele garantiu que, durante seu mandato, conseguiu resultados e foi totalmente transparente com seus eleitores. “Tivemos várias ações efetivadas através do nosso mandato, com recursos federais: asfalto em diversos bairros, investimentos na saúde pública, avanços importantes no que tange à regularização fundiária, as discussões da criação de Escola e Faculdade indígenas… Eu saio orgulhoso de tudo que fiz”, resumiu.
“Nós estamos organizando, com a Presidente Estadual do União Brasil, para ver como o partido vai se posicionar em relação às próximas eleições, em nível municipal e estadual. Temos uma base forte e tenho certeza que vamos conseguir defender nossas bandeiras”, explicou.
Dr. Loester (MDB)
O candidato do MDB concorreu a vereador de Campo Grande pela primeira vez em 2004, pelo PDT. Foi eleito ao cargo em 2008, 2016 e 2020. Deixando a Câmara Municipal neste ano, avaliou seu mandato como positivo.
“Vou embora com bastante tranquilidade. Cumpri minha missão como político. Não serei mais candidato, posso até assumir posteriormente, se alguém se eleger deputado, mas, por enquanto, dou por encerrada a minha carreira política. Me sinto feliz, trabalhei e fiz tudo o que pude em benefício de Campo Grande. Nunca vim em busca de aplausos e, mesmo assim, consegui realizar grandes feitos. Agora, vou voltar minha atenção à medicina, já que sou médico e, se por acaso, alguém for afastado, estarei pronto para voltar, porque essa é minha obrigação”, contou à reportagem.
Dr. Sandro (PP)
Concorreu em 2012 para o cargo de vereador de Campo Grande pelo PV. Foi eleito em 2020 para o cargo pelo Patriota. O candidato, agora, está no PP. Questionado sobre os novos rumos da carreira, Dr. Sandro resumiu seu mandato e disse algumas palavras à reportagem do Jornal Midiamax.
“Por enquanto, ninguém me procurou. Existem várias opções para a prefeita Adriane Lopes (PP), mas vamos aguardar o posicionamento dela. Estou muito contente por terminar esse mandato aqui na Câmara. Pude conhecer muitas pessoas e fazer grandes amigos. Tenho muito o que aprender, mas estou à disposição da administração municipal”, resumiu.
Edu Miranda (Avante)
Concorreu pela primeira vez em 2008, ao cargo de vereador pelo PMN. Foi eleito apenas no pleito de 2020, quando disputou pelo Patriota. Agora disputou pelo Avante.
“Nestes quatro anos de mandato, nosso foco sempre esteve nas demandas sociais, especialmente nos bairros que ainda enfrentam desafios estruturais. Com mais de duas mil indicações apresentadas, grande parte delas atendidas pela prefeita Adriane Lopes, encerro este ciclo com a certeza de que honrei a confiança que me foi depositada. Agora, direciono minha atenção ao que considero o pilar da minha trajetória como profissional e político: a assistência social. Continuarei trabalhando por Campo Grande por meio do nosso projeto, buscando atender as famílias e contribuir com soluções concretas para nossa cidade”, disse.
Questionado sobre o futuro, ele deixou claro que é parte da base da administração municipal. “Quanto ao futuro, integro a equipe da prefeita Adriane Lopes e estarei onde minha experiência puder somar ao seu projeto de gestão. Sobre a possibilidade de um novo mandato, somente Deus e o povo poderão decidir. Enquanto isso, sigo comprometido em dar o meu melhor, onde quer que esteja e sob quaisquer circunstâncias”, finalizou.
Gian Sandim (PSDB)
Disputou o cargo de vereador de Campo Grande em 2020, eleito suplente do PSDB. Assim, concorreu nas Eleições de 2024 para segundo mandato.
“Apesar do curto mandato, com menos de 06 meses, fomos portadores de várias reivindicações da comunidade endereçadas aos órgãos públicos, tais como o recapeamento de ruas pavimentadas, mas esburacadas, patrolamentos, troca de luminárias, reforma de escolas, CEINFs, etc. Então, eu saio satisfeito e espero que, nos próximos anos, tenha a oportunidade de trabalhar com políticas públicas novamente”, diz a nota encaminhada pela Assessoria de Imprensa, uma vez que o vereador não estava disponível para entrevista durante a sessão de hoje (19).
Gilmar da Cruz (PSD)
Foi eleito a vereador de Campo Grande nas primeiras eleições que disputou, em 2012. Reeleito em 2016 e eleito novamente ao cargo em 2020 pelo Republicanos.
“Fizemos vários projetos aqui para a cidade e o que mais se destacou, ao meu ponto de vista, foram as pautas voltadas para a família e, também, para a liberdade religiosa. Claro, tivemos projetos para outras áreas, mas esses eu destaco pela importância. Próximo ano, eu vou procurar abrir uma empresa, trabalhar e continuar à disposição do partido para alguma eventualidade. Eu gostaria muito de tentar um cargo como deputado estadual, mas quem sabe, não é?”, resumiu.
Professor João Rocha (PP)
Neste ano, o vereador concorreu pelo PP. Mas em 2004, na primeira vez que concorreu ao cargo, disputou pelo PSDB. Porém, o candidato só foi eleito vereador de Campo Grande no pleito seguinte, em 2008. Em 2012, 2016 e 2020 foi reeleito vereador de Campo Grande.
“Representei o cidadão com muita dignidade, postura, determinação e responsabilidade. Acredito muito nos que foram eleitos, porque eles podem dar segmento, enaltecendo e elevando cada vez mais esta Casa de Leis, sendo o que realmente importa. Eu sou profissional de Educação Física e, por enquanto, penso em assumir funções na minha área. Entretanto, vamos aguardar para saber se haverá o convite para alguma pasta”, disse.
Tabosa (PP)
O candidato disputou a reeleição neste ano pelo PP. Em 2016 foi suplente na Casa de Leis pelo PDT. Já em 2020, foi eleito pelo PDT ao cargo em Campo Grande.
Apesar de não estar presente na última sessão do ano, a equipe do Jornal Midiamax entrou em contato com o vereador, que foi suscinto nas palavras. “O mandato que eu tive o prazer de exercer no período de 01/01/21 a 31/12/2024 , consegui o objetivo planejado. Volto para o sindicato para continuar defendendo os servidores”, finalizou.
Tiago Vargas (PP)
Candidato do PP concorreu pela primeira vez ao cargo de vereador em 2016, quando não foi eleito. Entrou para a Câmara de Campo Grande em 2020, após ser eleito pelo PSD.
“Para o próximo ano, eu não sei o que fazer, porque estou inelegível até julho de 2028, se assim a decisão for mantida. Apesar de ter recebido os votos, não vou conseguir assumir. Tenho que ser sincero comigo mesmo e com meu eleitorado. E, se eu não conseguir voltar, vou lutar para retomar meu cargo de Policial Civil”, disse.
Valdir Gomes (PP)
O candidato concorreu pela primeira vez para Câmara de Campo Grande em 2016, quando foi eleito pelo PP. Foi reeleito em 2020 pelo PSD e agora concorreu novamente pelo PP.
“Estou deixando um legado. Pode ter certeza que vou honrar outras missões que me confiarem. É isso que eu espero. Acredito, conforme o avanço das conversas, que devo assumir alguma secretaria. Mas isso é conversa para os próximos dias, quando a prefeita Adriane Lopes decidir”, sintetizou.
Willian Maksoud (PSDB)
Eleito pela primeira vez em 2016, foi vereador pelo PMN. Reeleito em 2020, o candidato concorreu pelo PRB naquela eleição.
O Jornal Midiamax entrou em contato com o vereador, mas até o fechamento da matéria, não obteve resposta. O espaço segue aberto para manifestações.
Zé da Farmácia (PSDB)
Concorreu pela primeira vez ao cargo de vereador de Campo Grande em 2016, pelo Pros. Foi eleito ao cargo em 2020 pelo Podemos e agora concorre pelo PSDB.
“Saio com a consciência tranquila pelo trabalho realizado. Conseguimos grandes avanços na região do Anhanduizinho, nas Bandeiras, nas Moreninhas. A gente conseguiu reformas de postos de saúde, de EMEIs. Tinha muito mais pra fazer, só que eu não era aliado da prefeita, nem fazia parte da oposição. A gente teve alguns problemas nesse sentido, mas, no fim das contas, conseguimos trabalhar bem. Sobre o futuro, a única certeza que eu tenho é que eu volto para a farmácia”, finalizou.
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