Marcos Pollon diz que pré-candidato em Campo Grande foi ‘determinação de Bolsonaro’

Preterido de Pollon, Rafael Tavares retirou-se da pré-candidatura após anúncio de Portela como nome do partido em Campo Grande

Mariane Chianezi – 21/05/2024 – 08:04

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Jair Bolsonaro ao lado do deputado federal e presidente do PL em MS, Marcos Pollon | (Divulgação)

O deputado federal e presidente do PL em Mato Grosso do Sul, Marcos Pollon (PL), informou através das redes sociais que o nome do Partido Liberal na corrida à Prefeitura de Campo Grande foi determinação de Jair Bolsonaro.

Conforme vídeo publicado nesta segunda-feira (20), Pollon diz que nunca escondeu a preferência da pré-candidatura do deputado estadual cassado, Rafael Tavares. No entanto, as ordens vindas do ex-presidente se sobressaíram a qualquer desejo da executiva estadual.

“O Tenente Portela anunciou sua pré-candidatura como uma determinação do presidente Bolsonaro e eu sempre deixei claro aqui que o presidente Bolsonaro não pede, ele manda. Conversei com Rafael e o Portela, e como é uma determinação do presidente, só nos resta acatar e obedecer”, afirmou.

Por fim, o congressista parabenizou Tavares pela postura diante da reviravolta nas determinações do partido, ‘em entender que os objetivos pessoais vêm depois do grupo’. O ex-deputado retirou o nome da pré-candidatura à prefeitura da Capital na última semana após o presidente municipal da sigla, Tenente Portela, anunciar o próprio nome na corrida ao Executivo.

Rafael Tavares perdeu espaço no PL

Tavares já era preterido e vinha enfrentando perda de espaço no partido. Em abril, quando manifestação reuniu milhares de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, líder do PL, no Rio de Janeiro, Tavares não apareceu nos atos.

Por outro lado, a prefeita Adriane Lopes (PP) participou do ato e posou ao lado de Bolsonaro. Quando anunciou a pré-candidatura pelo PL, Tenente Portela afirmou que apoio ao PP, de Adriane, não estava descartado.

Assim, a definição sobre chapa pura do PL ou apoio ao PP está sendo negociada entre a senadora Tereza Cristina, presidente estadual do PP, e Jair Bolsonaro.

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