O deputado estadual Lucas de Lima (PDT) deixou a presidência municipal em Campo Grande após ver o partido rachado. O motivo, segundo o parlamentar explicou ao Jornal Midiamax nesta quinta-feira (4), são filiações controversas anunciadas para a sigla.

“Apenas renunciei os cargos que eu tinha dentro do partido. Não fui ouvido e nem prestigiado”, aponta. Lucas de Lima ainda não decidiu se deixa a pré-candidatura à prefeitura após o racha no partido.

Na semana passada, Lucas reclamou que apesar de ser o presidente municipal, não era consultado para nada envolvendo novas filiações.

“Nem sobre possíveis alianças com outros partidos. Infelizmente, a nacional do partido é quem está definindo tudo, inclusive filiações que sou contra”, pontuou.

Na ocasião, Lucas de Lima disse que a interferência teria apoio do presidente do partido em Mato Grosso do Sul, Carlos Eduardo Gomes, que, segundo ele, nem no Estado votaria. “O presidente estadual do partido aqui em MS, que é de Niterói, no Rio de Janeiro, não reside e nem vota no Estado, está com outras tratativas”, denuncia.

O presidente nacional do Partido Democrático Trabalhista, Carlos Roberto Lupi, foi quem convidou o deputado Lucas de Lima para presidir o diretório municipal em 2022.