Fiscal é levado para a PF por crime de boca de urna na Júlio de Castilho

Homem estaria ‘pedindo votos’

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Homem foi levado à PF em Campo Grande (Nathália Alcântara, Jornal Midiamax)

Um homem que atuava como fiscal na Escola Estadual Arlindo de Andrade Gomes, na Júlio de Castilho, está sendo ouvido na sede da PF (Polícia Federal) pelo crime de boca de urna, na tarde deste domingo (6), em Campo Grande.

Conforme três testemunhas ouvidas pela reportagem, o homem estaria ‘pedindo votos para um candidato’.

As testemunhas atuam como mesárias no referido colégio eleitoral e prestaram depoimento à PF.

Elas contaram à reportagem que o caso ocorreu por volta das 13h35 e, ao constatarem o crime eleitoral, tomaram as ações de praxe. Assim, prestaram esclarecimentos à PF e foram liberadas.

Boca de urna é crime de pedido expresso de voto, que é proibido dentro dos colégios eleitorais. Quem praticar o crime de ‘boca de urna’ pode ter pena de detenção de 6 meses a um ano, com alternativa de prestação de serviço à comunidade pelo mesmo período e multa que varia de R$ 5 mil a R$ 15 mil.

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