Mães e responsáveis de PCDs (Pessoas com Deficiência) retornaram até a Câmara Municipal durante a sessão desta quinta-feira (8) e cobraram celeridade da licitação que fornece fórmulas, leite e fraldas. Em junho, houve manifestação e Executivo prometeu solução.

Ao Midiamax, Elisângela Silva Souza, 41 anos, disse que ficou acordado que insumos estariam no CEM (Centro de Especialidades Médicas) até o final do mês de julho.

“O almoxarifado está vazio, eu ligo. Eles deram uma devolutiva, a gente conversou com a secretária de saúde, a Rosana, ela falou que até dia 31 (de julho) essas dietas estariam todas no CEM. No dia 31 a gente foi lá, ligamos no CEM, fomos lá, conversamos com a nutricionista de lá, nada. E até agora, todos os dias nós ligamos lá, nada da fórmula dos nossos filhos. O meu filho, ele tem 8 anos, ele é cardiopata gravíssimo, ele tem um ventrículo só, usa marca passo, tem uma válvula, uma prótese na aorta, então ele precisa estar bem nutrido por causa do problema do coração dele”, disse.

Lili Daiane Ricaldi, 42 anos, líder regional da Abrasse (Associação Brasileira de Espinha Bifida), disse que tem mais de mil pessoas com liminares para receber esses itens e estão esperando.

“Nós estamos aqui hoje, mais uma vez, para denunciar a falta de cumprimento da prefeitura nas questões de liminares para a medicação, com fraldas, fórmulas e suplementos para crianças e pessoas com deficiência. Mesmo com ação judicial, com liminar já ganha, a prefeitura não faz essa compra, ou faz de forma parcial, ou indevida, entregando materiais que não são os que o juiz determinou que fosse entregue e nem na quantidade que o juiz determinou também, conforme atestados médicos. É todo um processo que a gente tem que fazer bem burocrático para conseguir esse direito e mesmo assim não é cumprido”, comenta.

A vereadora Luiza Ribeiro (PT) estaria acompanhando a situação.