Câmara de Dourados decide nesta segunda se acata denúncia por homofobia contra pastor Sérgio Nogueira
Líder do prefeito é acusado de quebra de decoro parlamentar
Marcos Morandi –
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A denúncia feita pelo vereador Diogo Castilho (PSDB) contra o líder do prefeito na Câmara Municipal, pastor Sérgio Nogueira (PP), por homofobia será votada durante a sessão desta segunda-feira (27). A notificação sobre a possível infração ao código de Ética foi inserida na pré-pauta e será analisa em única discussão e votação.
“Durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Dourados, o vereador Pastor Sérgio Nogueira proferiu discursos que podem ser considerados como homofóbicos, desrespeitando gravemente os princípios éticos e de conduta esperados de um representante público”, justificou Castilho à reportagem do Jornal Midiamax.
Caso seja comprovada a falta de decoro parlamentar prevista no Código Ética da Câmara Municipal de Dourados, instituído pela Resolução número 127, de 4 de dezembro de 2013, Sérgio Nogueira pode ser enquadrado em um dos incisos do artigo 8º do referido documento.
Entre as punições previstas estão: advertência pública verbal ou escrita, destituição do cargo que ocupe na mesa diretora, suspensa temporária de mandato, sem remuneração por até 60 dias e também a cassação do mandato.
Histórico de polêmicas
Com histórico de pronunciamentos polêmicos na tribuna da Câmara de Dourados, o pastor e vereador Sérgio Nogueira (PP) se envolve em uma nova polêmica. Ao fazer críticas sobre a administração do governador do Rio Grande do Sul em relação às enchentes que assola as cidades gaúchas, Nogueira acabou fazendo ataques pessoais a Eduardo Leite (PSDB).
No seu pronunciamento feito na sessão ordinária da última segunda-feira (13), o vereador disparou contra o seu ex-colega de partido, uma vez que há até pouco tempo ele estava filiado ao PSDB (Partido da Social Democracia).
O que disse o pastor e vereador
“Foi falado aqui por alguns vereadores de mandar dinheiro ao Rio Grande do Sul. Cadê esse governador do Rio Grande do Sul? Há cinco anos e quatro meses esse governador do PSDB, que enfrentou no governo dele algumas enchentes, desmoronamentos e colocou agora para 2024 uma quantia ínfima, irrisória”, disse o vereador.
Entretanto, além das observações sobre a suposta ineficiência do governador gaúcho, Nogueira, disse não irá fazer nenhum depósito na conta divulgada pelo Rio Grande do Sul. “Um governador que agora entra nas redes sociais e pede PIX! Manda um PIX, na conta do Governo do Estado. Aliás, um governador do PSDB, né?”
“Grande governador, o senhor não receberá um PIX meu. Posso mandar para APAE, Pestalozzi, para as instituições, para os gaúchos sérios, mas ao senhor não. O senhor está preocupado com o seu primeiro-damo, aí no seu governo”, disse durante a sessão, em referência ao médico Thalis Bolzan, marido de Eduardo Leite.
Além de Diogo Castilho, o caso também foi denunciado pelo deputado federal Geraldo Resende (PSDB). Ele também protocolou um pedido abertura de inquérito contra o vereador Sérgio Nogueira
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