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Política

Zeca volta a disparar contra Eloy Terena e diz que ele indicou cunhado para Dsei

O deputado estadual pediu a demissão do secretário-executivo do Ministério dos Povos Originários
Mariane Chianezi, Dândara Genelhú - Publicado em
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Foto: Dibvulgação

O deputado Zeca do PT voltou a disparar contra o secretário-executivo do Ministério dos Povos Originários, Eloy Terena, durante sessão plenária desta quarta-feira (31) na Assembleia Legislativa. O parlamentar, que pediu a demissão de Eloy do Ministério, disse que secretário indicou cunhado para cargo no Dsei (Distrito Sanitário Especial Indígena).

Durante discurso no pequeno expediente da Alems, Zeca denunciou situação vivida por indígenas de comunidade em Iguatemi, cidade a 414 km de Campo Grande, que estariam vivendo em situação precária sem o abastecimento de água potável. Aproveitando a palavra, o deputado apontou que chefe do Dsei seria cunhado do secretário do Ministério.

“Apresento um requerimento para Arildo Alcântara, chefe do Dsei, que é cunhado do Eloy. É tudo em família. Pedindo para que expliquem o que tem feito para resolver a situação precária da qualidade da água na aldeia”, disse. Eloy Terena foi nomeado em janeiro como secretário-executivo da pasta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Pedido de investigação do MPF

Zeca do PT comentou sobre a manifestação dos indígenas na Casa, ocorrida na terça-feira (30). “Apresento um requerimento solicitando imediata investigação do Ministério Público Federal para que seja investigado [manifestação promovida ontem]. Isso é dinheiro público que possivelmente está sendo desviado”, comentou.

Zeca afirmou que denunciou a manifestação também o Governo Federal, através dos Ministérios. “Denunciei sobre o que aconteceu ontem aqui. Não tinha um cacique ontem aqui, só criança e idoso. Sendo manipulados com dinheiro público pela irmã do Eloy que trouxe aquele pessoal para fazer barulho aqui na Assembleia”.

Em sessão desta terça-feira, um grupo de indígenas manifestaram na Casa contra a PL 490, o Marco Temporal, aprovado posteriormente pelos deputados federais na Câmara, em Brasília. Matéria agora seguirá ao Senado.

A reportagem procurou pelo secretário-executivo do Ministério dos Povos Originários, mas até o fechamento do material, Eloy Terena não havia se posicionado. O espaço segue em aberto para resposta.

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