Usuários de MS recebem mensagem do Telegram contra o PL das Fake News
Plataformas repudiam o projeto de lei que visa acabar com a propagação de fake news
Dândara Genelhú –
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Contrário ao PL (Projeto de Lei) das Fake News, o Telegram enviou mensagem para os usuários de Mato Grosso do Sul e de outros estados nesta terça-feira (9). “O Brasil está prestes a aprovar uma lei que irá acabar com a liberdade de expressão”, disparou a plataforma.
A mensagem faz parte do movimento contra o projeto, em que diversas empresas de tecnologia participam. Na mensagem, o Telegram pede que os usuários acionem deputados federais para conversar sobre o assunto. “Esse projeto de lei é uma das legislações mais perigosas já consideradas no Brasil”, alerta.
Essa não é a primeira vez que grandes empresas são flagradas opinando sobre o projeto de lei nº 2.630/20. O Google adicionou um link contra a proposta na página inicial. “O PL das fake news pode piorar sua internet”, lançou a plataforma.
Pedido de investigação
Assim, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, publicou na segunda-feira (1º), no Twitter, que a pasta irá apurar a possível ocorrência de práticas abusivas pelas empresas.
Ao fazer o anúncio em sua conta oficial, o ministro compartilhou uma publicação da organização de combate à desinformação Sleeping Giants Brasil, segundo a qual a empresa Google estaria “usando a própria plataforma para atacar a PL e, o Twitter deslogando a conta das pessoas para atrapalhar”.
A Senacom (Secretaria Nacional do Consumidor) emitiu medida cautelar sobre o assunto. Logo, o Google retirou o posicionamento da página inicial de buscas.
Bancada de MS se divide
O PL (Projeto de Lei) das Fake News aguarda votação na Câmara dos Deputados. Enquanto isso, deputados federais de MS se dividem.
Então, para Vander Loubet (PT) o PL tem ambiente favorável dentro da Casa de Leis. “É um projeto polêmico, sem dúvida, mas parece ter hoje na Câmara um ambiente mais favorável do que desfavorável ao projeto”, afirmou ao Jornal Midiamax.
Enquanto o deputado Marcos Pollon (PL) afirmou que a matéria ‘rouba a liberdade de expressão’ do povo brasileiro. O parlamentar discursou contra o projeto na terça-feira (2), quando teve a votação adiada.
Por fim, segundo a deputada Camila Jara (PT), o PL tem capacidade de ‘frear a máquina de mentiras’.
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