Servidora de Câmara Municipal filmada agredindo gerente é exonerada em MS

A servidora da Câmara Municipal de Anastácio flagrada injuriando e agredindo o gerente de um restaurante no município foi exonerada do cargo nessa sexta-feira (10). O caso ocorreu na última quarta-feira (8).
O comunicado partiu do presidente da Câmara Municipal, vereador Ademir Alves (PSD). Segundo o parlamentar, a exoneração foi publicada em diário oficial.
Em vídeo, o vereador afirma não ter tomado a decisão antes, pois estava em viagem a Brasília e teria chegado na madrugada de hoje, quando definiu o afastamento da servidora.

“A Justiça vai se encarregar de inocentar ou acusar ela. Como presidente da Câmara, estou afastando-a do cargo que exercia aqui”, disse Ademir Alves.
“Quero deixar que a Justiça se encarregue e tome conta para ver se ela é culpada ou não”, finalizou.
Servidora é filmada agredindo gerente
Testemunhas filmaram o momento em que a servidora praticou injúria e agrediu o gerente de um restaurante, jogando objetos contra ele. O caso foi parar na polícia.
Conforme relato do gerente de 42 anos, a suspeita foi ao estabelecimento e pediu cervejas e espetinhos. Ela estava acompanhada de uma amiga e, no local, funciona um sistema de self-service.
Ou seja, o garçom leva os espetinhos, mas o cliente deve servir os acompanhamentos. Então, quando os espetos ficaram prontos, ela teria dito que queria que o garçom a servisse.
No entanto, ele explicou a situação, momento em que a mulher decidiu cancelar os espetos, que já estavam prontos.
Ela ainda continuou bebendo no local e, por volta das 23h40, foi até o caixa pagar.
Assim, levou até o gerente que estava no caixa uma porção de cupim que havia pedido. Ele questionou se ela não tinha comido, quando a mulher teria se revoltado, dizendo que a carne estaria ‘uma borracha’.
Além disso, começou a se irritar e reclamar do atendimento.
A servidora jogou a porção contra o rosto do homem e depois ainda jogou cardápios e até o notebook.
Assim, o aparelho eletrônico caiu duas vezes e foi danificado.
Por fim, o homem relata que o aparelho é avaliado em R$ 3,3 mil. Durante as agressões, também teria o chamado de “preto safado”.