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Política

Seminário na Câmara busca explicar tarifa zero em Campo Grande; saiba como participar

Tarifa Zero já foi aplicada em outros municípios do Brasil e busca passe gratuito para população, com repasses da prefeitura
Gabriel Neves -
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ônibus tarifa zero passe (1)
(Foto: Arquivo, Midiamax)

No próximo dia 22 de março, ocorre o seminário “Tarifa Zero no Transporte Público: é possível?” na Câmara de Vereadores de Campo Grande. Os interessados podem se inscrever para acompanhar o evento e entender a proposta.

As inscrições para o evento começam no dia 10 e seguem até dia 20 de março. Para se inscrever, clique aqui.

O seminário é organizado pelo vereador Prof. André Luís (Rede), presidente da Comissão Permanente de Mobilidade Urbana.

“Teremos vários convidados do Brasil, no sistema on-line, participando dessa discussão sobre a tarifa zero no transporte coletivo. Várias cidades do Brasil já implantaram com sucesso a tarifa zero, queremos pegar a experiência e ver o que podemos fazer para melhorar o transporte coletivo de Campo Grande”, afirmou.

O evento contará com a participação de Marcos de Souza, do Portal Mobilize, que irá abordar a adoção internacional da tarifa zero, falando dos ganhos com essa política, formas de financiamento e problemas experimentados nas cidades que adoram essa prática.

O deputado federal Jilmar Tatto deve apresentar suas contribuições sobre o Sistema Integrado de Mobilidade.

Além disso, o presidente da Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos do Maranhão, Gilberto Lins Neto, irá falar da experiência para implantação da tarifa zero naquele estado.

Projeto busca ônibus de graça em Campo Grande

Há muito falado e discutido por parlamentares campo-grandenses, o vereador Ayrton Araújo (PT) protocolou o projeto ‘Tarifa Zero’ na Câmara Municipal. O projeto prevê a tarifa gratuita de ônibus para toda população do município.

De acordo com o texto, o projeto prevê “universalizar a oferta de transporte público coletivo através da prestação do serviço por gestão direta”.

Assim, a Prefeitura de Campo Grande prestaria o serviço de transporte coletivo de forma própria e direta, com “instrumento de controle, fiscalização e arrecadação de taxas e difusão de informações”.

Conforme o projeto, o programa seria custeado integralmente por “receitas oriundas dos tributos municipais, e repasses do estado e da união”. Ou seja, através de impostos e repasses.

Também é citada a criação do FMTU (Fundo Municipal de Transporte Urbano).

Para utilizar o transporte público, o cidadão deveria realizar cadastro prévio, mesmo em casos de moradores que trabalhem no município. O projeto também prevê a gratuidade para turistas, mas deixa a cargo da Prefeitura Municipal definir os critérios de uso.

Por fim, o texto tem como base projetos de mesmo objetivo implementado em outros municípios do país.

Tarifa Zero pelo Brasil

Hoje, mais de 40 municípios já oferecem programas de Tarifa Zero, como proposto em Campo Grande. Os dados são da NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos).

Entre esses municípios está Maricá (RJ), que implementou o programa ainda em 2014.

Segundo dados do próprio município, a ‘tarifa zero’ gerou economia de R$ 109 milhões para os cidadãos entre os meses de janeiro e setembro do ano passado, algo em torno de R$ 12 milhões por mês.

O estudo da EPT (Empresa Pública de Transportes), utilizado por Maricá, considerou tarifas cobradas em municípios vizinhos, como Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Rio de Janeiro.

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