Riedel diz que relatório sobre impacto da reforma tributária fica pronto em 10 dias

Governador de MS afirmou que não quer reajuste do ICMS

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Governador discursou no Senado sobre a Reforma Tributária. (Agência Senado, reprodução)

O relatório sobre o impacto da reforma tributária para Mato Grosso do Sul fica pronto em até 10 dias. Segundo o governador Eduardo Riedel (PSDB), a decisão sobre reajustes tributários pode ser tomada até o começo de dezembro.

“Nós estamos fazendo um trabalho extremamente técnico, vou tomar essa decisão nos próximos 10 dias, que rumo que o Estado vai tomar”, disse nesta quinta-feira (23). Riedel participou da cerimônia de autorização do convênio para reforma e ampliação da Colônia Paraguaia de Dourados.

Questionado sobre as perdas do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) com os impactos da reforma tributária. Riedel disse que o tema é ‘um grande desafio’ para o Estado.

Contudo, afirmou que MS não sofre com perdas. “Não há perda no momento, até porque o processo todo de recomposição de perdas está estruturado. Nós estamos preservando o crescimento que teve e que pode ter nos próximos 5 anos”, explicou.

Então, disse que não gostaria de um reajuste tributário em MS. “Eu não quero imputar, como a gente tem visto no Brasil inteiro, aumento de carga tributária nesse momento, em função disso, para a população sul-mato-grossense”, destacou.

Trabalho com técnicos

Segundo o governador, o trabalho de análise é feito com equipe técnica, o setor produtivo e a sociedade civil organizada. “É ser extremamente responsável para o Mato Grosso do Sul dentro de uma linha de continuar um estado competitivo”, finalizou.

Por fim, Riedel ressaltou que é favorável à reforma tributária. “Eu sempre fui a favor e continuo sendo. Os desafios que ela traz para o ente público é um desafio saudável para o desenvolvimento do Brasil”, comentou.

O governador disse que “vai buscar proteger o ente público e a sua arrecadação para os investimentos necessários”, mas pontuou que “a reforma necessária está em plena discussão no Congresso Nacional”.

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