A situação financeira de Hospitais Filantrópicos e Santas Casas de Mato Grosso do Sul foi tema de reunião realizada nesta segunda-feira (14), na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul).

As instituições alegam déficits financeiros causados por falta de repasses e defasagem na tabela SUS (Sistema Único de Saúde).

De acordo com o presidente da Fehbesul (Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de MS), Ivandro Fonseca, as instituições respondem por 50% do atendimento ambulatorial e por 70% da alta complexidade no SUS em Mato Grosso do Sul.

Organizador da reunião, o deputado estadual Pedrossian Neto (PSD), afirma que a reunião buscou ouvir os hospitais para dar voz política ao grupo.

“Queremos levar esses pleitos para o governador do Estado, Eduardo Riedel (PSDB), para o secretário estadual de Saúde, Maurício Simões, e também fazer interlocução com os municípios”

Durante a reunião, o parlamentar sugeriu a criação de uma espécie de “marco regulatório de hospitais filantrópicos de Mato Grosso do Sul”.

Segundo ele, seria imposto ao poder público a recomposição dos gastos das instituições, que deveriam sinalizar um compromisso de transparência ao poder público.

Além disso, Pedrossian afirmou ser necessário impor regras de formação de diretores e presidentes destes hospitais, com requisitos mínimos para a ocupação dos cargos e aparelhagem contra partidos políticos nas instituições.

Conforme o presidente da Fehbesul, a situação citada fez com que muitos hospitais e Santas Casa entrassem em colapso financeiro.