A reclamação de mudanças na rotina e metodologias de trabalho de motoristas da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) gera o debate com a Comissão de Transporte na Câmara de Campo Grande nesta quinta-feira (22).

Os funcionários, entre 99 efetivos, 13 contratados e 12 comissionados, estariam incomodados com a nova maneira de fiscalização. Segundo o secretário da pasta, Sandro Benites, a Sesau notou gastos excessivos em combustível e queriam entender os parâmetros de rotas, controle de tráfego e quilometragem.

Ele relata que a secretaria visa economia de R$ 150 mil ao mês com a atual metodologia de prestação de serviço. Em cinco meses, a economia teria alcançado R$ 400 mil e pode chegar a R$ 2 milhões ao ano.

O vereador e presidente da comissão, Alirio Villasanti (União Brasil), as principais reclamações partem de motoristas concursados, que questionam reajuste com mais comissionados em escala de plantão, deixando de receber adicionais. Outras pontuações são da falta de manutenção dos veículos e materiais de trabalho.

Após análise das reclamações e apontamentos, a comissão e o município retornam discussão para efetivar soluções.