Com planos engatilhados para 2026, o advogado Puccinelli Júnior deixou o MDB para assumir a vice-presidência do Solidariedade após 30 anos de atuação no grupo. A migração ocorreu há duas semanas e, segundo ele, a troca de sigla se deu a pedido de Paulinho da Força, presidente nacional do partido.

“Eu sempre fui filiado ao MDB do meu pai e considero um partido que devolveu a democracia ao Brasil, mas sempre me identifiquei com o SD. O presidente Paulinho da Força convidou meu pai para a presidência, para reorganizar o partido e meu pai conversou comigo, o Paulinho me ligou, falou do projeto e eu aceitei”, revelou ao Midiamax.

Entre os planos para os próximos pleitos, está a conquista de duas cadeiras na Câmara Municipal de Campo Grande. Já em 2026, a sigla pretende lançar um candidato a deputado federal em Brasília.

O novo partido de André, será um dos aliados do ex-governador André Puccinelli para a disputa municipal de 2024. Para isso, o emedebista tem articulado várias alianças, como, por exemplo, do PSDB, União Brasil, entre outros.

No dia 25 de agosto, o ex-mandatário já havia afirmado ao Midiamax em convenção do MDB de MS, que a chapa para as Eleições poderia ter composição partidária. “Estou tentando estruturar com o partido as condições necessárias para ser candidato a prefeito, que é o plano A”, disse.

“Plano B é Senado. Numa composição dessas, eventualmente plano B é Senado e, eventualmente, plano C é deputado federal”, finalizou.

Puccinelli Júnior afirma que, agora, o Solidariedade pretende formar um arco de alianças, que, inclusive, tem conversado com a superintendente da Sudeco, Rose Modesto, para compor chapa com o ex-governador André, no plano A do pai.

Quanto ao cargo no TCE (Tribunal de Contas do Estado), o vice-presidente do Solidariedade assegurou não ser impeditivo para ocupar seu cargo político. Quando questionado sobre possível eleição, Puccineelli Júnior disse que não aceitará convites para candidatura a vereador ou outros cargos.