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Política

‘Novo’ Proinc é aprovado pelos vereadores de Campo Grande com três emendas

Novo programa terá lista de transparência de inscritos, após investigações apontarem que o Proinc foi supostamente utilizado como cabide de empregos
Evelin Cáceres, Anna Gomes, Dândara Genelhú -
Proinc atende trabalhadores desempregados em situação de vulnerabilidade. (Foto: Divulgação/PMCG)

O projeto do ‘novo’ Proinc, agora chamado de Primt (Programa de Inclusão ao Mercado de Trabalho), foi aprovado nesta quinta-feira (22) pelos vereadores de . Os parlamentares adicionaram cinco emendas ao projeto, de autoria da Prefeitura de Campo Grande.

Contudo, apenas três emendas foram aprovadas no projeto do Executivo. Uma delas é assinada pelo vereador Coringa (PSD), que reserva até 5% das vagas do Programa para pessoas negras e até 5% para pessoas indígenas. Além disso, o texto ampliou de 3% para 5% as vagas reservadas a pessoas com deficiência.

A segunda emenda aprovada é assinada por Clodoilson Pires (Podemos) e Beto Avelar (PSD), possibilita retorno ao Programa apenas uma única vez no período de seis meses, entre desligamento e retorno para trabalhadores. O tempo vale para inscritos nas atividades de limpeza, roçada, capina, obras de canalização pluvial, pavimentação e tapa-buraco.

Então, a emenda tenta assegurar que o programa não seja como o antigo Proinc. Isso porque várias pessoas ficavam por anos figurando como atendidos, o que levantou a suspeita de cabide de empregos do ex-prefeito Marquinhos Trad.

Por fim, a emenda do vereador Tabosa (PDT) mantém a redação da legislação de que “não poderão ingressar no Proinc mais de um membro por núcleo familiar”. Assim, retirou a modificação feita pela prefeitura que pretendia retirar essa limitação.

Transparência

Em 2022, o Executivo aumentou de 13% para 15% o teto das vagas, relacionado ao quadro de servidores concursados ativos. Assim, com mais de 17 mil funcionários concursados, o programa terá até 2.610 beneficiários.

Além disso, as alterações criam lista de de inscritos. Investigações apontam falta de transparência no programa, que supostamente foi utilizado como cabide de empregos.

Outros 3% das vagas serão destinados para pessoas com deficiência; 3% são para a cota de pessoas com transtorno do espectro autista. Por fim, os egressos do sistema penitenciário terão 3% de vagas reservadas no programa.

Assim, os beneficiários deverão apresentar semestralmente certificados de participação de cursos com no mínimo 40 horas/aula. A matéria aguarda votação na Câmara de Campo Grande.

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