Com faixas, cartazes e tempo hábil para discutir o que mais está chamando atenção na política brasileira, cerca de 23 entidades abrem “bate-papo” com quem passa pelo trecho da Avenida Afonso Pena com a Rua 14 de Julho, no Centro de Campo Grande, neste sábado (3). Desde o marco temporal para demarcação de terras indígenas a alta na taxa de grupos.

O objetivo é colocar o campo-grandense atualizado de temas marcantes e em discussão no Senado. Cerca de 50 pessoas ocupavam o canteiro central, abordando quem estava de “cabeça aberta” para o conhecimento do que gera impacto dentro e fora do Brasil.

Agamenon Rodrigues do Prado, coordenador da Frente Brasil Esperança, disse que o diálogo evidente reúne mais pessoas na luta por melhor qualidade de vida. Também estava sendo feitas panfletagem para quem parava no semáforo.

“Estamos dialogando a importância do Banco Central, temos a taxa de juros mais alta do mundo e não há motivos. A queda oferece melhor condição de vida. Estamos apoiando projetos de tombamento de parques da nossa cidade, projeto da vereadora Luiza Ribeiro. [Por exemplo], o Parque dos Poderes é conhecida nacionalmente como uma área de contemplação, muita gente vista a cidade”, disse.

(Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

Sobre o marco temporal, Agamenon, reforça que a população precisa ficar atenta as consequências da aprovação, como a queda no gira da economia, uma vez que Mato Grosso do Sul está entre as de maior nível populacional de indígenas.

“Gostaria de parabenizar a bancada que votou ao nosso lado em favor aos povos originários. Agora, vamos dialogar com nossos senadores. Nós lutamos pelo fim do conflito entre a terra indígena e o agronegócio. Se aprovada, já existe uma articulação da Europa em sugestão de boicote na compra dos nossos produtos. A opnião de fora consolida maior proteção ao meio ambiente e a população originária, isso ficaria até ruim para o agro [economicamente]”.

Eduardo Lopes, 40, do diretório do PT (Partido dos Trabalhadores), a abordagem está tranquila e bem aceita, algo que não era visto há anos, pois protestos eram criticados, perdendo a força diante da baixa adesão.