Ministro diz que Lula conversa com Riedel sobre visitar Mato Grosso do Sul: ‘é pra ontem’

Durante o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar nesta terça-feira (25), o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, disse que visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Mato Grosso do Sul deverá ocorrer em breve.

Segundo Teixeira, Lula teve conversas com o governador Eduardo Riedel (PSDB), a ministra do planejamento, Simone Tebet, e também o deputado estadual Zeca do PT para vir até MS. “Os três convidaram o presidente para conhecer a estrada Bioceânica. Não tem data, mas é pra ontem”, disse o ministro sobre a possível visita do Lula ao Estado.

Ainda no evento, o ministro também prometeu novo assentamento no segundo semestre em MS. “Há nove anos não tem novos assentamentos em Mato Grosso do Sul. Vamos fazer o levantamento das áreas junto com a equipe. Estamos com uma relação das áreas de grandes devedores. Tudo feito dentro da lei, dentro da continuação. Queremos paz no campo”, comentou.

Para todo o Brasil, são R$ 77 bilhões em ações para fortalecer a agricultura familiar, aumentar a produtividade no campo, promover a transição agroecológica e levar alimentos saudáveis para as famílias brasileiras.

O valor para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, o Pronaf, é de R$ 71, 6 bilhões, montante 34% superior ao anunciado na safra passada, o maior da série histórica. A estimativa, de acordo com os acessos na safra passada, é de que cerca de R$ 4 bilhões sejam contratados pelas agricultoras e os agricultores familiares da região Centro-Oeste. 

Entre as novidades, destaca-se a redução da taxa de juros, de 5% para 4% ao ano, para quem produzir alimentos, como arroz, feijão, mandioca, tomate, leite, ovos, entre outros. O objetivo é contribuir com a segurança alimentar do país ao estimular a produção de alimentos essenciais para as famílias brasileiras. Além disso, as alíquotas do Proagro Mais (seguro agrícola) caíram 50% para a produção de alimentos.

Os agricultores familiares que optarem pela produção sustentável de alimentos saudáveis, com foco em orgânicos, produtos da sociobiodiversidade, bioeconomia ou agroecologia, terão ainda mais incentivos, com juros de apenas 3% ao ano no custeio e 4% no investimento.