Lula diz que não haverá ‘veto’ para governador de MS e outros estados

Riedel participou de reunião com Lula nesta sexta-feira (27)

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Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que não haverá veto para o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), e outros governadores. Juntos, os 27 governadores participam de reunião com Lula nesta sexta-feira (27).

“Não há da parte do presidente da República, do vice-presidente da República, nenhum veto a qualquer companheiro e companheira que queira conversar”, disse Lula. Assim, o presidente garantiu que o Governo Federal estará aberto para conversas com os representantes dos estados.

A fala encerrou o encontro entre os governadores e o presidente da República. Ainda no tom de conciliação e união, Lula disse que vão “mostrar ao povo brasileiro que o ódio acabou”.

Então, garantiu que “o que aconteceu no dia 8 de janeiro não vai se repetir. Vamos recuperar a democracia nesse país, e a essencialidade da democracia é falar o que quer, desde que não obstrua o direito do outro falar”, disse.

MS no Fórum dos Governadores

O governador de MS disse na tarde de quinta-feira (26) que o Estado pode ter queda de R$ 1,2 bilhão na receita de arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre combustíveis, energia elétrica, serviços de comunicação e transporte público. O tucano participou de reunião do Fórum Nacional de Governadores, em Brasília (DF).

Assim, Riedel e os outros 26 governadores iniciaram as discussões de temas que devem levar para o encontro desta sexta-feira (27)

“Todos os governadores estão preocupados com as perdas de arrecadação incidente sobre combustíveis, energia elétrica, serviços de comunicação e transporte público. Precisamos recompor as receitas porque se não todos os estados estão no caminho de sua inviabilidade econômica financeira”, disse.

Por fim, disse que “os caminhos estão postos no STF [Supremo Tribunal Federal], na renegociação com o Governo Federal para recomposição ou outros que possam aparecer dentro deste debate com o presidente”.

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