‘Lugar de mulher é na política’: com cartaz, petistas chegam para posse de Gleice Jane na Alems

Vestida com as cores do PT, Gleice Jane toma posse para o seu primeiro mandato como deputada estadual

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
A vereadora Luiza Ribeiro e a deputada Gleice Jane (Foto: Nathalia Alcântara, Midiamax)

A militância do PT (Partido dos Trabalhadores) se mobilizou para acompanhar nesta terça-feira (11) a posse da deputada estadual Gleice Jane, suplente do deputado estadual Amarildo Cruz (PT), que morreu após breve internação por complicações cardíacas em Campo Grande, aos 60 anos.

Militantes com cartaz na Alems (Foto: Renata Portela)

Com o cartaz ‘lugar de mulher é na política’, militantes receberam os convidados para a posse na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul).

Vestida com as cores do PT, Gleice Jane toma posse para o seu primeiro mandato como deputada estadual.

Suplente

A professora Gleice Jane Barbosa é filiada ao PT desde 2004 e é docente da rede municipal em Dourados. Foi presidente do Simted (Sindicato dos Trabalhadores em Educação). Concorreu para deputada federal em 2018 e para vereadora em 2020, mas não foi eleita.

Aos 43 anos, ela deve assumir pela primeira vez um cargo eletivo, após conquistar 9.767 votos no pleito de 2022 e ficar como primeira suplente do partido. O rito de convocação e posse ainda será definido pela Mesa Diretora da Alems.

Morte de Amarildo Cruz

Amarildo morreu no dia 17 de março, no Hospital Proncor, em Campo Grande. O petista estava no quinto mandato, chegando a ir à Alems por duas vezes como suplente. É pai de três filhos. 

Paulista de Presidente Epitácio, Amarildo Valdo da Cruz chegou a Mato Grosso do Sul aos 18 anos, em 1981, após ser aprovado em concurso para fiscal tributário estadual. É graduado em Direito e em Ciências Contábeis, pós-graduado em Gestão Pública e especialista em Ciências de Direito.

Filiou-se ao Partido dos Trabalhadores em 1984. Entre 2003 e 2006, foi diretor-presidente da Agehab (Agência de Habitação Popular), na gestão de José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT. Deixou o cargo para concorrer a deputado estadual, sendo eleito pela primeira vez.

Na eleição seguinte, em 2010, ficou apenas como primeiro suplente. Assumiu a superintendência do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente  e dos Recursos Naturais Renováveis) no Estado em 2011.

Dois anos depois, foi convocado para assumir uma cadeira na Assembleia. Em 2014, conquistou mais um mandato nas urnas. Nesta legislatura, foi 2º secretário da Mesa Diretora.

Nas eleições de 2018, ficou novamente como suplente. Neste período, comandou a Unidade de Educação Fiscal da Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda).

Foi empossado para o quarto mandato em 2021, após a morte do então deputado Cabo Almi, e na ocasião, se aposentou como fiscal tributário após 39 anos. No último pleito, em 2022, foi reeleito.

Conteúdos relacionados

beto avelar reforma
O Presidente da ASMMP, Fabrício Secafen Mingati, que também assinou a nota conjunta (Reprodução, MPMS)