O Governador (PSDB), sobrevoou a cidade de Bonito, distante 310 quilômetros de Campo Grande, nesta manhã de domingo (26) e prometeu deixar as vias normalizadas em um prazo de três semanas. O município foi atingido por uma forte tempestade na última sexta-feira (24). Rios transbordaram deixando ruas, estradas vicinais e pontes embaixo d'água.

Hoje, acompanhado de secretários, o tucano também se reuniu com 8 prefeitos da região sudoeste de Mato Grosso do Sul.

O trabalho neste domingo começou com um sobrevoo sobre as principais áreas afetadas, onde foi possível precisar os principais pontos de alagamento, que envolvem estradas e pontes. Esse foi o ponto de partida para as definições de ações.

Riedel após o sobrevoo se reuniu com os prefeitos de (Josmail Rodrigues), (Reinaldo Piti), Bodoquena (Kazu Horii), (Nelson Cintra), Guia Lopes da Laguna (Jair Scapini), Jardim (Clediane Matzenbacker), Nioaque (Valdir Junior) e (Fábio Florença) para ouvir as demandas de cada município.

“Se é problema dos municípios, é problema do Estado. Vamos atacar de imediato [os problemas] com o reforço de maquinário. Já pedimos as máquinas do Prosolo para atuar diretamente na das estradas afetadas, como, por exemplo, a MS-382. Amanhã não será possível, pois ainda deve chover, mas no dia seguinte elas estarão em ação”, frisou Eduardo Riedel durante o encontro com os prefeitos.

Logística

A previsão é que, havendo trégua das fortes chuvas, os maquinários dos municípios e os oferecidos pelo Estado entrem em ação e em até três semanas as estradas afetadas possam voltar a receber normalmente o fluxo de veículos. Existe a preocupação com a locomoção dos moradores, que usem essas rodovias para rotinas diárias, como questões de saúde, estudos e trabalho – já que é comum esse deslocamento no interior.

Além disso, outra preocupação é econômica, já que tais estradas são essenciais para a logística do escoamento da safra, que se avizinha. “Esse ano a safra vai ser extremamente concentrada, com um movimento intenso de caminhões. Isso vai afunilar a lavoura em um curto período”, explica o governador, completando.

“Será necessário muita capacidade de mobilização para atender essa demanda em um curtíssimo prazo. Vamos precisar mobilizar forças para atender o escoamento, então o Governo veio aqui presencialmente para passar essa mensagem que estamos aqui para auxiliar, e não só olhando à distância da Capital”, destaca.