Governador sobrevoa Bonito e promete deixar vias normalizadas em três semanas

O município foi atingido por uma forte tempestade na última sexta-feira

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Foto: Guilherme Pimentel

O Governador Eduardo Riedel (PSDB), sobrevoou a cidade de Bonito, distante 310 quilômetros de Campo Grande, nesta manhã de domingo (26) e prometeu deixar as vias normalizadas em um prazo de três semanas. O município foi atingido por uma forte tempestade na última sexta-feira (24). Rios transbordaram deixando ruas, estradas vicinais e pontes embaixo d’água.

Hoje, acompanhado de secretários, o tucano também se reuniu com 8 prefeitos da região sudoeste de Mato Grosso do Sul.

O trabalho neste domingo começou com um sobrevoo sobre as principais áreas afetadas, onde foi possível precisar os principais pontos de alagamento, que envolvem estradas e pontes. Esse foi o ponto de partida para as definições de ações.

Riedel após o sobrevoo se reuniu com os prefeitos de Bonito (Josmail Rodrigues), Bela Vista (Reinaldo Piti), Bodoquena (Kazu Horii), Porto Murtinho (Nelson Cintra), Guia Lopes da Laguna (Jair Scapini), Jardim (Clediane Matzenbacker), Nioaque (Valdir Junior) e Miranda (Fábio Florença) para ouvir as demandas de cada município.

“Se é problema dos municípios, é problema do Estado. Vamos atacar de imediato [os problemas] com o reforço de maquinário. Já pedimos as máquinas do Prosolo para atuar diretamente na manutenção das estradas afetadas, como, por exemplo, a MS-382. Amanhã não será possível, pois ainda deve chover, mas no dia seguinte elas estarão em ação”, frisou Eduardo Riedel durante o encontro com os prefeitos.

Logística

A previsão é que, havendo trégua das fortes chuvas, os maquinários dos municípios e os oferecidos pelo Estado entrem em ação e em até três semanas as estradas afetadas possam voltar a receber normalmente o fluxo de veículos. Existe a preocupação com a locomoção dos moradores, que usem essas rodovias para rotinas diárias, como questões de saúde, estudos e trabalho – já que é comum esse deslocamento no interior.

Além disso, outra preocupação é econômica, já que tais estradas são essenciais para a logística do escoamento da safra, que se avizinha. “Esse ano a safra vai ser extremamente concentrada, com um movimento intenso de caminhões. Isso vai afunilar a lavoura em um curto período”, explica o governador, completando.

“Será necessário muita capacidade de mobilização para atender essa demanda em um curtíssimo prazo. Vamos precisar mobilizar forças para atender o escoamento, então o Governo veio aqui presencialmente para passar essa mensagem que estamos aqui para auxiliar, e não só olhando à distância da Capital”, destaca.

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