Campeão de votos, Pollon pode ser nome de Bolsonaro para a prefeitura de Campo Grande

Com 103.111 votos em 2022, Pollon se consolida entre os parlamentares como o porta-voz da direita em Mato Grosso do Sul

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O ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado federal Marcos Pollon (Reprodução Instagram)

Deputado federal mais votado por Mato Grosso do Sul, Marcos Pollon (PL) esteve nesta semana com o ex-presidente Jair Bolsonaro tratando das eleições de 2024. O parlamentar tem se articulado para unir a direita em uma candidatura à Prefeitura de Campo Grande e o seu nome é o mais apontado entre os apoiadores no Estado.

Com 103.111 votos em 2022, Pollon se consolida entre os parlamentares como o porta-voz da direita em Mato Grosso do Sul. Desde que Bolsonaro voltou dos Estados Unidos, o deputado já esteve em ao menos duas agendas oficiais tratando do assunto com o ex-presidente.

Nesta semana, mais uma vez, Pollon disse ter tratado ‘exclusivamente’ do mesmo tema com Bolsonaro, que é a unificação e organização da direita no Mato Grosso do Sul.

Casado e pai de cinco filhos, Pollon é cristão, conservador de direita e criador o projeto Proarmas, com atuação em todo o Brasil.

União da direita

O deputado busca refiliar ao PL o ex-deputado estadual e candidato ao Governo do Estado Capitão Contar (PRTB), que atualmente está sem mandato.

Contar recebeu o convite do parlamentar federal, mas declarou ao Jornal Midiamax que se filiou ao partido para concorrer às Eleições de 2022 como candidato a governador. O candidato teve 612.113 votos no Estado no segundo turno, ficando com 43,10% do total.

“Fui filiado ao PL, por conta que o PL já estava organizado para apoiar o Riedel do PSDB. Eu me desfiliei e fui para o PRTB, para que a gente pudesse lançar essa alternativa de candidato a governo”, lembrou.

Agora, Contar avalia se tentará seguir seus passos políticos sozinho ou se fará união ao PL.

Para o deputado estadual João Henrique Catan (PL), o retorno de Contar ao PL seria ‘um sonho’ para junção de aliados.

“Seria um sonho eu queria isso acontecendo para ontem. Se o presidente Bolsonaro que é com quem o Capitão Contar tem intimidade, é com quem eu tenho intimidade, Marcos Pollon tem intimidade, não designou a gente a entrar tudo em um time só, jogar só no PL, por que a gente inverteria essa lógica? Nós estaríamos perdendo um aliado, enfraquecendo”, disse o deputado ao Midiamax.

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