Após exoneração de secretário por fraudes, vereador de Sidrolândia assume pasta de infraestrutura

Troca de comando foi divulgada nesta segunda-feira (4) no Diário Oficial da Assomasul

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Carlos Henrique Nolasco De Olindo (Divulgação, Câmara Municipal)

A prefeita de Sidrolândia, município distante a 70 quilômetros de Campo Grande, Vanda Cristina Camilo (PSDB) exonerou o secretário interino de Infraestrutura- Adronei Pires Da Silva, nomeado após exoneração do então secretário Carlos Alessandro da Silva, investigado na Operação Tromper por fraudes em licitações.

Quem assume o cargo é o vereador Carlos Henrique Nolasco De Olindo (PSDB). A troca de comando foi divulgada nesta segunda-feira (4) no Diário Oficial da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), e pode ser conferida na página 267 da edição.

Segundo o presidente da Câmara Municipal de Sidrolândia, Otacir Pereira Figueiredo (PP), Carlos Henrique pediu licença do cargo nesta segunda-feira e será sucedido por Valdecir José Carnevalli – PSDB. A casa de Leis aguarda autorização do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) para dar a posse ao suplente.

Secretário participou de crimes

Ni início de julho, foi oferecida denúncia contra o grupo investigado no âmbito da Operação Tromper. Ao todo, 10 homens foram denunciados, entre eles o então secretário de Infraestrutura de Sidrolândia, Carlos Alessandro Silva, e três servidores municipais.

O que o MPMS aponta é que Carlos Alessandro, até então secretário com salário de R$ 12 mil, teria direcionado procedimentos licitatórios. Já o comissionado Flávio, lotado na secretaria, também teria atuado em conjunto.

“Em resumo, os denunciados CARLOS ALESSANDRO SILVA e FLÁVIO TRAJANO dolosamente direcionaram esses procedimentos licitatórios na modalidade Carta Convite para essas empresas integrantes do mesmo grupo criminoso”, aponta a denúncia.

Já o servidor Cesar Bertoldo é acusado de receber propina dos denunciados, em valor acima de R$ 7 mil. Ele também teria desviado mais de R$ 26 mil dos cofres públicos. Isso, porque atestou que a prefeitura teria recebido produtos das empresas, que, na verdade, nunca foram entregues.

Enquanto isso, Tiago teria recebido também propinas, em valor de R$ 22 mil.

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