Pular para o conteúdo
Política

Após denúncias, MPMS vai investigar se Trad usou Proinc como cabide de emprego

Procedimento preparatório do MPMS foi instaurado pelo promotor Humberto Lapa Ferri, do Patrimônio Público
Evelin Cáceres, Anna Gomes -
proinc
Proinc beneficia desempregados que estão em busca de qualificação (Foto: Arquivo, Midiamax)

O Ministério Público Estadual abriu procedimento preparatório para averiguar possíveis irregularidades no programa denominado Proinc (Programa de Inclusão Profissional). Segundo o inquérito, o requerente é o vereador de , André Luís (Rede). O programa chegou a ser investigado pela Polícia Civil por suspeita de cabide de emprego.

O programa da prefeitura de Campo Grande é destinado a pessoas de baixa renda. Entretanto, como noticiado pelo Jornal Midiamax, se tornou cabide de empregos, segundo denúncia que tramita há mais de um ano no Judiciário de Mato Grosso do Sul.

Em agosto do ano passado, os vereadores André Luís Soares (Rede) e (PDT) coletaram assinaturas para a abertura de uma CPI, mas não obtiveram apoio suficiente para dar prosseguimento.

Ex-prefeito de Campo Grande, (Goto: Leonardo França, Jornal Midiamax, Arquivo)

Lista do Proinc inclui pessoas que sequer precisam do benefício

Empresários, blogueiros e até membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) são alguns dos beneficiários do Proinc. Entre os investigados pelas suspeitas de irregularidades está o ex-prefeito da Capital e candidato ao governo de Mato Grosso do Sul Trad (PSD).

Mensalmente, o Proinc paga uma bolsa no valor de um salário mínimo e uma cesta básica para cada beneficiário. Os beneficiários do programa são pessoas sem emprego e em busca por requalificação profissional.

Pelas regras do programa criado em 2010, o prazo máximo para cada pessoa receber o benefício é de dois anos, mas em Campo Grande, segundo a denúncia, algumas pessoas recebem os valores pelo período de 10 anos. Na Capital, o programa é administrado pela Funsat (Fundação Social do Trabalho).

Diante das suspeitas de irregularidades, o vereador Professor André Luis foi à Justiça em maio de 2021 para requerer detalhes sobre quem recebe o Proinc em Campo Grande. Mandado de segurança foi ajuizado para que a Justiça obrigasse a prefeitura a fornecer a lista dos inscritos no programa.

Ainda segundo a denúncia, demissões em massa teriam ocorrido em uma tentativa de reduzir o número de beneficiários e burlar a entrega dos números oficiais.

O então prefeito, Marquinhos Trad, e o diretor-presidente da Funsat, Luciano Martins, foram alvos do pedido judicial e se tornaram réus.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Após perseguição na Nova Campo Grande, polícia apreende 141 kg de cocaína

PF desarticula quadrilha especializada na produção de droga sintética

Desaparecido há 4 dias em MS, familiares continuam com buscas

Bahia perde para Atlético Nacional e se complica na Libertadores

Notícias mais lidas agora

STF determina retirada de tornozeleira e retorno de Waldir Neves ao TCE-MS

cpi consórcio multas

Consórcio Guaicurus tem 17,6 mil multas acumuladas, diz diretor da Agetran

Corpo de mulher que desapareceu após briga com marido é encontrado em rio

Motociclista é reanimado por socorristas após acidente entre moto e ônibus

Últimas Notícias

Polícia

Utilizando helicóptero, policiais apreendem R$ 1 milhão em drogas

Um homem de 34 e outro de 36 anos foram presos

Economia

Custo de cesta básica ideal para uma pessoa chega a R$ 432 em abril

Os dados constam na edição de maio do Boletim Mensal de Monitoramento da Inflação dos Alimentos

Polícia

Bêbado é preso após invadir casa da ex-mulher e descumprir medida protetiva

Ele foi flagrado dentro da casa da ex-companheira

Brasil

Receita lança painel interativo de benefícios fiscais a empresas

Os dados são baseados nas informações prestadas pelas próprias empresas