União Brasil, PT e mais três partidos vão perder R$ 17 milhões do Fundo Eleitoral após ‘reajustes’ do TSE
Repasse foi atualizado em atendimento ao partido Agir
Renan Nucci –
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O União Brasil, PT (Partido dos Trabalhadores), MDB (Movimento Democrático Brasil), PSD (Partido Social Democrático) e o Progressistas vão deixar de receber juntos R$ 17 milhões referentes ao Fundo Especial de Financiamento de Campanha, popularmente conhecido como Fundo Eleitoral, recurso destinado aos partidos para as Eleições 2022.
A redução no valor foi divulgada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no final da tarde de quinta-feira (23), após necessidade de recálculo do repasse ao Agir, antigo PTC (Partido Trabalhista Cristão), que em 2018 elegeu dois deputados federais e também contava com o senador Fernando Collor de Melho, eleito no peito de 2014.
Assim, a agremiação que inicialmente receberia R$ 3,1 milhões, vai ficar com R$ 23 milhões. Esse reajuste levou à necessidade de atualização dos valores às demais legendas. O União Brasi, fusão entre os partidos DEM (Democratas) e PSL (Partido Social Liberal), vai receber R$ 776,5 milhões e não mais R$ 782 milhões.
O valor reservado ao PT caiu de R$ 503 milhões para R$ 499,6 milhões, o do MDB passou de R$ 363 milhões para R$ 360,3 milhões, o do PSD, que era de R$ 349 milhões, agora é R$ 347,2 milhões, e o do Progressistas passou de aproximadamente R$ 344 milhões para R$ 342,4 milhões.
Segundo o TSE, o cálculo de distribuição do Fundo tem como base o número de representantes eleitos para a Câmara dos Deputados e para o Senado Federal nas Eleições Gerais de 2018, bem como o número de senadores filiados ao partido que, na data do pleito, estavam no primeiro quadriênio dos respectivos mandatos.
Recorde de repasse aos partidos
O montante de R$ 4.961.519.777,00 representa a maior soma de recursos já destinada ao Fundo Eleitoral desde a sua criação, em 2017. Os recursos foram distribuídos entre os 32 partidos políticos registrados no TSE com base em critérios específicos. Mais uma vez, o Partido Novo renunciou ao repasse para financiar as campanhas eleitorais de candidatas e candidatos da legenda e sua cota será revertida ao Tesouro Nacional.
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